Depois de várias exibições muito abaixo do esperado, o campeão europeu foi mesmo ao tapete perante a Suíça (2-0), numa vitória esclarecedora - que podia ter sido ainda mais avultada - e sublinhada por uma bela exibição de Rubén Vargas (um golo e uma assistência).

Com este resultado, a seleção helvética segue para os quartos de final da competição e fica a aguardar pelo resultado no Inglaterra - Eslováquia.

Um reflexo da fase de grupos

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A confirmação de sensações da primeira fase do torneio. Itália muito apática, pouco ofensiva, pouco agressiva e demasiado dependente da capacidade individual de Gigi Donnarumma. Em suma, uma desilusão, especialmente tendo em conta que é o atual campeão em título. Do outro lado, uma Suíça sensação: futebol positivo, ofensivo, criativo e uma amostra de vontade de querer vencer.

Foi, posto isto, uma primeira parte de domínio helvético que - para além de conseguir impor o seu jogo - conseguiu provocar um desconforto significativo na seleção italiana que apenas conseguiu criar algum perigo através de um remate de Federico Chiesa.

Para além disso, uma nulidade. A Suíça criou as melhores ocasiões - Breel Embolo deu o primeiro grande sinal aos 24', mas permitiu, no 1x1 com Donnarumma, uma grande defesa ao guarda-redes do PSG - e chegou ao golo com naturalidade. Ao minuto 37, Rubén Vargas cruzou com qualidade e Remo Freuler, após um domínio excelente, enquadrou-se com a baliza e aproveitou um ligeiro desvio para enganar Donnarumma.

Aberto o marcador, a resposta italiana não existiu e, no segundo tempo, tudo começou da melhor forma para a Suíça.

A confirmação

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No primeiro minuto do segundo tempo, novo pesadelo para a Itália. Rubén Vargas, no primeiro lance, assumiu o protagonismo e, com um disparo de belo efeito, ampliou a vantagem - sem hipóteses para Donnarumma - e praticamente sentenciou as contas do jogo.

Com o 2-0, a Suíça estancou o jogo ofensivo italiano e praticamente não permitiu quaisquer chances.

De resto, a melhor oportunidade foi - literalmente - finalizada por um jogador helvético (Schar) que, na tentativa de atraso, de cabeça, quase traiu Yann Sommer.

Até final, a Itália - de forma expectável - assumiu as rédeas da partida e apenas Scamacca esteve perto do golo, num remate em esforço ao poste.