Botafogo luta pela conquista do Brasileirão e da Taça Libertadores da América
Artur Jorge concedeu, este domingo, uma entrevista ao jornal O Globo onde abordou os momentos decisivos que o Botafogo terá a partir de quarta-feira, após os jogos das seleções. A primeira das "seis" finais acontecerá em Belo Horizonte diante do Atlético Mineiro, mesmo adversário da final da Libertadores, marcada para 30 de novembro. Esta partida faz parte da 34.ª jornada do Brasileirão, competição que lidera com 4 pontos de vantagem sobre o Palmeiras de Abel Ferreira.
O treinador português sabe que existe uma pressão para que a equipa consiga finalmente um título importante após em 2023 liderar o Brasileirão e perder na reta final mas mostra-se tranquilo e revela a mensagem que passou aos jogadores após o encontro com o Vasco. "Divirtam-se dentro do campo, estamos a viver tudo aquilo que todos queriam viver", referiu, mostrando-se preparado: "Estou muito mais feliz de ter essa missão do que fazer cinco jogos para ficar em sétimo ou oitavo".
Reconhecendo ter ficado incomodado com as vaias que a equipa recebeu após os jogos com o Criciúma e Cuiabá (empates), explica que nesta altura "nada vai ajudar manifestarmos algum desagrado" e frisa: "Ninguém tem mais exigência do que nós".
Mesmo sabendo que alguns "adversários que serão difíceis de bater" e que "não faltarão inimigos nesta reta final", lembra que nesta fase o "Botafogo tem sido insuperável" e reconhece que estes são dias de pressão, uma vez que todos anseiam ser campeões.
"É uma responsabilidade que nos coloca num patamar de elite, de Nilton Santos, de Garrincha, referências do próprio clube... Procuro fazer o meu trabalho para que possa, acima de tudo, desfrutar deste momento", adianta, frisando que está preparado.
"Trabalhamos para fazer com que a história futura seja melhor. Desde o início, a minha preocupação foi clara: que este grupo não seja constantemente bombardeado com questões sobre o ano passado", acrescenta.
Destacando a "paixão pelo futebol", considera que não faz sentido alimentar polémicas: "É o caminho mais fácil, que não vai acrescentar nada e não me preenche".
O Botafogo atual é muito comparado com o Flamengo de 2019 dirigido por Jorge Jesus. Artur Jorge fica satisfeito, mas diz que os "contextos são diferentes".
Artur Jorge fala ainda do lado mais pessoal e diz que o facto de a mulher o acompanhar é muito importante. "Temos 32 anos de casados. Ela tinha a sua vida profissional mas não hesitou no momento em que teve que vir para cá. Estamos a falar de uma semana. Tinha um projeto do qual era a máxima responsável e não abdicou de vir, para também partilhar este momento comigo. Ela faz com que tudo seja mais simples. A companhia é sempre muito importante para nossa estabilidade emocional".
O treinador confessa ainda que é muito reservado e ainda sente um pouco de insegurança de viver no Rio e por isso ainda não conseguiu conhecer muitas coisas na cidade. "Passei de carro pelo bairro de Botafogo, mas confesso que não me atrai muito, porque sinto necessidade de viver dentro de uma bolha, num lugar mais reservado, também por ansiedade relacionada com a segurança. Ou insegurança. Não vivo tão livremente como em Portugal, por imposição minha. Já conheci locais fantásticos, pessoas boas, mas é um processo de adaptação. A exposição obriga-me a ter algum tipo de reserva".
O treinador português sabe que existe uma pressão para que a equipa consiga finalmente um título importante após em 2023 liderar o Brasileirão e perder na reta final mas mostra-se tranquilo e revela a mensagem que passou aos jogadores após o encontro com o Vasco. "Divirtam-se dentro do campo, estamos a viver tudo aquilo que todos queriam viver", referiu, mostrando-se preparado: "Estou muito mais feliz de ter essa missão do que fazer cinco jogos para ficar em sétimo ou oitavo".
Reconhecendo ter ficado incomodado com as vaias que a equipa recebeu após os jogos com o Criciúma e Cuiabá (empates), explica que nesta altura "nada vai ajudar manifestarmos algum desagrado" e frisa: "Ninguém tem mais exigência do que nós".
Mesmo sabendo que alguns "adversários que serão difíceis de bater" e que "não faltarão inimigos nesta reta final", lembra que nesta fase o "Botafogo tem sido insuperável" e reconhece que estes são dias de pressão, uma vez que todos anseiam ser campeões.
"É uma responsabilidade que nos coloca num patamar de elite, de Nilton Santos, de Garrincha, referências do próprio clube... Procuro fazer o meu trabalho para que possa, acima de tudo, desfrutar deste momento", adianta, frisando que está preparado.
"Trabalhamos para fazer com que a história futura seja melhor. Desde o início, a minha preocupação foi clara: que este grupo não seja constantemente bombardeado com questões sobre o ano passado", acrescenta.
Destacando a "paixão pelo futebol", considera que não faz sentido alimentar polémicas: "É o caminho mais fácil, que não vai acrescentar nada e não me preenche".
O Botafogo atual é muito comparado com o Flamengo de 2019 dirigido por Jorge Jesus. Artur Jorge fica satisfeito, mas diz que os "contextos são diferentes".
Artur Jorge fala ainda do lado mais pessoal e diz que o facto de a mulher o acompanhar é muito importante. "Temos 32 anos de casados. Ela tinha a sua vida profissional mas não hesitou no momento em que teve que vir para cá. Estamos a falar de uma semana. Tinha um projeto do qual era a máxima responsável e não abdicou de vir, para também partilhar este momento comigo. Ela faz com que tudo seja mais simples. A companhia é sempre muito importante para nossa estabilidade emocional".
O treinador confessa ainda que é muito reservado e ainda sente um pouco de insegurança de viver no Rio e por isso ainda não conseguiu conhecer muitas coisas na cidade. "Passei de carro pelo bairro de Botafogo, mas confesso que não me atrai muito, porque sinto necessidade de viver dentro de uma bolha, num lugar mais reservado, também por ansiedade relacionada com a segurança. Ou insegurança. Não vivo tão livremente como em Portugal, por imposição minha. Já conheci locais fantásticos, pessoas boas, mas é um processo de adaptação. A exposição obriga-me a ter algum tipo de reserva".