
“Vamos ver se a Direção da FPF tem coragem de mandar o FC Porto para a II Divisão”, no discurso na Assembleia Geral do FC Porto, assumindo que o FC Porto não jogaria a final da Taça de Portugal, de 1983, em outro estádio além das Antas.
“Quando algumas pessoas começam a dizer bem de mim, vou logo ao médico. E sinal que estou doente”, ao Expresso, em 1994.
“Chutou à barra? Ah, foi para não ceder canto…”, comentário sobre João Pinto que chutou a bola à trave da própria baliza ao tentar fazer um corte no Portugal-Suíça, jogado nas Antas, a contar para o apuramento do Mundial dos EUA, em 1994.
“Peço-vos a maior serenidade, porque acabo de ser avisado de que vem a caminho do pavilhão do FC Porto a GNR, com o pretexto de que estará aqui uma bomba. Se estiver aqui uma bomba, eu espero que ela expluda”, em março de 1994, numa conferência de imprensa perante centenas de adeptos no pavilhão das Antas.
“Há em Lisboa muitas coisas bonitas, a delegação do FC Porto, os Jerónimos, muitos portistas. Mas em Lisboa persistem mentalidades que pensam que Portugal é a capital e o resto é paisagem e é essa mentalidade, que no sentido figurado, gostaríamos de ver a arder…”, palavras ditas em 1995 em pleno caso da penhora da retrete das Antas, quando um chefe de finanças do Porto ordenou a penhora do Estádio das Antas e alguns anexos, entre os quais a casa de banho destinada aos árbitros.
“O FC Porto é a bandeira da cidade, de uma região. Já não é aquele clube que vence o campeonato de 10 em 10 anos”, ao jornal “O Jogo”, em 1996.
“Os meus colegas diretores, e até o meu filho (...), queriam que eu tivesse um chauffeur. E eu disse que com um chauffeur perdia a privacidade. Só vou ter chauffeur quando me converter a frade. Nunca tive guarda-costas em sítio nenhum. Todos os fulanos que sofrem atentados têm um batalhão de guarda-costas”, ao “Diário de Notícias”, em 1997.
“Os ataques de Vale e Azevedo preocupam-me tanto como a caspa”, palavras quando Vale e Azevedo era presidente do Benfica.
“Tenho muito orgulho em ser do Norte. Como, aliás, todos os nortenhos. Sabe porquê? Aqui nasceu Portugal e não precisámos de ser conquistados aos mouros... Aqui trabalha -se seriamente, aqui gera-se riqueza, aqui pagam-se os impostos que sustentam muitos dos que dizem mal de nós”, ao “Jornal de Notícias”, em 1997.
“Não há impossíveis no futebol e a prova disso foi o Benfica ter levado 7-0 do Celta de Vigo”, após o Benfica ter sido goleado nas competições europeias, em 1999.
“Força Norte, não, Força Portugal. Não defendo um partido regional... Se há espaço para um Partido da Terra, outro do mar e dos bichinhos todos, porque não há de haver espaço para um partido das pessoas?”, ao Expresso, em 9 de abril de 1999.
“Já festejei muitos títulos, mas nunca às escuras. Foi uma novidade festejar de luz apagada e com chuveiro. Nunca me tinha acontecido. É uma experiência nova. Pensei que já tinha visto tudo. Foi giro”, em abril de 2011 após FC Porto ter conquistado o 25.º título de sido campeão nacional em pleno Estádio da Luz e as luzes se terem desligado e o sistema de rega ter sido ligado.
“Vou voltar a ganhar cá, como lá fora”, em entrevista à RTP, em 2003, meses antes de o FC Porto ser pela segunda vez campeão europeu.
“Nunca me darei com Luís Filipe Vieira”, em entrevista à TVI em 2020.
“Mal de mim se, ao fim de 40 anos, ainda ligasse às polémicas criadas pelos homens das imprensas dos clubes ou pelos seus pivots, ia dizer paineleiros, que é como nós costumamos dizer - sem ofensa - mas já sabemos que sim, que têm as cartilhas. Mas isso não me preocupa, não me afeta”, em entrevista à SIC Notícias após o último título do FC Porto, em 2022.
“Ele nunca me viu correr, não o vejo há anos. Mentalmente é natural que esteja um bocadinho tolinho, mas há quem esteja mais. Pior que ser tolinho é ser imbecil”, sobre André Villas-Boas, em entrevista à SIC Notícias em abril de 2024.
“Não vou visitar Fernando Madureira por uma razão: porque tem direito a um número limitado de visitas, tem pais, sogros, mulher e filhos. Se não fosse isso, não tinha problemas nenhuns. Ele matou alguém? Ele roubou alguém? Que eu saiba não”, sobre Fernando Madureira, em abril de 2024.