
Kleberson, campeão do Mundo pelo Brasil em 2002, revelou através de uma publicação nas redes sociais que ele e a família foram alvos de agressões durante uma discussão de trânsito esta quinta-feira em Curitiba, tendo apresentado queixa às autoridades na sequência do «episódio extremamente triste e revoltante».
O ex-Manchester United explicou que o seu filho, que conduzia um carro na companhia da mãe e das irmãs — uma delas de apenas quatro anos —, foi pressionado a sair da faixa da esquerda por um condutor a alta velocidade, que posteriormente o encurralou e tentou agredir. Foi nessa altura que Kleberson, que seguia noutro veículo, logo atrás, saiu da viatura para intervir.
«Indignado, aproximei-me para tentar dialogar e explicar que se tratava da minha família, mas, em vez de escutar, o agressor atingiu-me com um soco no rosto, tudo isso à frente das minhas filhas e de várias testemunhas que presenciaram essa cena lamentável», contou.
«Fomos vítimas de uma agressão covarde, sem qualquer justificação. O meu filho levou tapas e socos, e eu também fui agredido fisicamente e moralmente, perante a tantas testemunhas ali presentes. A dor física passa, mas a dor na alma de um pai ao ver o seu filho sendo atacado desta maneira ficará para sempre», acrescentou.
Na sequência do episódio, o antigo médio acabou por realizar exames médicos no hospital.
Publicação do antigo jogador na íntegra:
«Hoje venho às minhas redes sociais para compartilhar um episódio extremamente triste e revoltante. A minha família foi vítima de um ato de violência que jamais esqueceremos. A minha esposa, o meu filho e as minhas filhas pequenas sofreram uma agressão que ficará marcada para sempre em nossas memórias.
Eu e o meu filho estávamos na BR-277, na altura do Jardim das Américas, em Curitiba, cada um em seu carro. Em determinado momento, um motorista em alta velocidade começou a pressioná-lo insistentemente para que saísse da pista da esquerda. Como a pista da direita estava movimentada, o meu filho, prezando pela segurança de todos – especialmente de sua irmã de apenas 4 anos, que estava na cadeirinha no banco de trás –, aguardou o momento seguro para fazer a troca de faixa. No entanto, o agressor, insatisfeito por não conseguir ultrapassar imediatamente, encurralou o carro do meu filho, desceu do veículo e partiu para a agressão física.
Como pai, vindo logo atrás, presenciei a cena mais dolorosa da minha vida: ver o meu filho sendo agredido injustamente por um ato de intolerância e violência gratuita. Indignado, aproximei-me para tentar dialogar e explicar que se tratava da minha família, mas, em vez de escutar, o agressor atingiu-me com um soco no rosto, tudo isso à frente das minhas filhas e de várias testemunhas que presenciaram essa cena lamentável.
Fomos vítimas de uma agressão covarde, sem qualquer justificação. O meu filho levou tapas e socos, e eu também fui agredido fisicamente e moralmente, perante a tantas testemunhas ali presentes. A dor física passa, mas a dor na alma de um pai ao ver o seu filho sendo atacado desta maneira ficará para sempre.
Quero agradecer aos polícias que nos atenderam com muita atenção. Fizemos o boletim de ocorrência e confiamos na polícia para identificar o agressor, já que o veículo utilizado está registado em nome de uma grande e conhecida empresa na região metropolitana de Curitiba.»