Costinha sofreu uma rotura do tendão de Aquiles em 2021 e esteve fora dos relvados por mais de uma época. Médio representa o Tondela.

Costinha está a ser um dos jogadores em evidência na temporada do Tondela, que batalha pela subida à Primeira Liga. O médio de 32 anos sofreu uma rotura do tendão de Aquiles em 2021 e esteve quase um ano e meio fora dos relvados.

O Bola na Rede falou com João Xavier, antigo fisioterapeuta do Santa Clara, clube onde jogava Costinha, que abordou a personalidade do médio e a capacidade na recuperação.

«Se há pessoas com quem dá gosto trabalhar, o Costinha está no topo dessa lista. No campo um profissional exemplar, trabalhador, incansável, muito divertido, perfeccionista e um atleta de alto nível de qualidade técnica e física. Mas o que mais me chama a atenção é a inteligência que tem, falo dela para unir a parte também fora de campo, porque fora dele continua a ser uma pessoa extremamente inteligente no dia-a-dia em tudo que faz ou pensa. Ótimo amigo, fantástico ser humano e sem dúvida uma pessoa que todos deveríamos ter próximo a nós durante a nossa vida», elogiou João Xavier que abordou o trabalho feito pelo médio na recuperação.

«Usa-se muito o adjetivo resiliente hoje em dia e ao Costinha aplica-se muito bem. Mais que isso ele é um lutador nato. Ele não teve só uma lesão grave no Aquiles, para além disso ele teve de fazer três cirurgias à mesma lesão devido a infeções que foram surgindo. Houve até médicos que lhe disseram que ele nunca mais voltaria a jogar. Por muito que nós, fisioterapeutas, fizéssemos o melhor que podemos para o ajudar, se não fosse o espírito dele de sacrifício e de luta facilmente teria desistido. Recuperou a 100% graças ao seu trabalho e a sua mente», enalteceu o fisioterapeuta.

Esta temporada Costinha realizou 21 jogos pelo Tondela com um golo e quatro assistências no registo.

«O Tondela é um clube privilegiado por ter um atleta como ele. A lesão foi completamente ultrapassado com sucesso e o Costinha voltou a ser o que era antes, inclusive melhor. A condição física alterou para ficar ainda melhor e a preocupação com a prevenção de lesões está presente, algo que deveria ser usado sempre por todos os atletas de alto rendimento. Ele está aí para o que der e vier», concluiu João Xavier.

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