Lucas França salvou o que conseguiu, com intervenções de elevado grau de dificuldades, mas não sendo as mais ortodoxas, acabaram por ser eficazes, evitando mais festejos na Pedreira. Gustavo Garcia esteve muito preso à posição no primeiro tempo, mas na segunda metade conseguiu soltar-se mais e subiu algumas vezes pelo corredor direito, procurando desequilibrar no ataque. Ulisses Rocha mostrou dificuldades na construção, com passes errados, mas é dono de uma capacidade física que impressiona e nos duelos conseguiu ser eficaz, fazendo uso da sua força. Matheus Dias realizou duas tarefas, começando como terceiro central, no esquema de cinco defesas, estando seguro e na segunda parte subiu para médio, sem ter conseguido fazer a diferença.
Zé Vítor evitou um lance de iminente perigo, ao acompanhar bem a velocidade de Roger e indo ao chão para bloquear o remate, logo nos instantes iniciais da partida, partindo depois para uma boa exibição. Arvin Appiah passou algumas dificuldades, perante um inspirado Roger e notou-se que, normalmente, não joga tão recuado no terreno, mas também não conseguiu projetar-se para zonas mais adiantadas. Luís Esteves tem uma técnica acima da média e, sempre que conseguiu espaço, procurou servir os companheiros mais adiantados no terreno, com bons passes. Dudu tem velocidade, mas não teve grande oportunidades de a demonstrar, pois ficou várias vezes preso às funções mais defensivas, mas criou alguns lances bem perigosos que obrigaram Hornicek a aplicar-se. Isaac Tomich foi lançado para a segunda parte e mostrou trabalho, complicando mais a vida aos defesa contrários, em relação ao que a equipa fez no primeiro tempo.
As notas dos jogadores do Nacional: Lucas França (6), Gustavo Garcia (5), Ulisses Rocha (5), Matheus Dias (5), Zé Vítor (6), Arvin Appiah (4), Luís Esteves (5), Bruno Costa (4), Dudu (5), Daniel Penha (5), Fuki Yamada (4), Paulinho Bóia (4), Isaac Tomich (5), Laabidi (4) e Diego Souza (-).