No seguimento da entrevista concedida por André André ao zerozero [«O presidente do Vitória pediu-me para acabar a carreira por mensagem»], recebemos do presidente do Vitória Sport Clube, António Miguel Cardoso, um pedido de esclarecimento. O dirigente contesta as palavras do antigo médio do clube, relativamente ao processo que conduziu à sua saída da Cidade-Berço.

Conforme o tipificado nos Artigos 24º e 25º da Lei nº 2/99, de 13 de janeiro, relativos à Lei de Imprensa, o zerozero publica o DIREITO DE RESPOSTA do máximo dirigente do centenário emblema vitoriano.

«Muito do que define o caráter é a capacidade de aceitarmos as opções feitas por quem foi legitimado para tal. No início da época transata, informei o André André que, caso não fizesse parte, como atleta, do projeto desportivo para 2024/25, receberia uma proposta para se manter na estrutura do Futebol Profissional.

Durante a temporada de 2023/24, e após avaliação interna e por vários motivos, decidiu-se que não iríamos propor a renovação do contrato como atleta profissional. Foi avisado atempadamente da decisão final e de forma conclusiva por mim. O André optou por continuar a carreira como atleta.

Admito que caso tivesse cedido ou feito aquilo em que não acreditava o meu caráter se mantivesse intacto para o André André, mas para mim caráter coincide com capacidade de aceitação e integridade perante uma adversidade e também pela capacidade de lutarmos de forma vertical, e sem medo, por aquilo em que acreditamos.

António Miguel Cardoso, presidente do Vitória SC, 19 de novembro de 2024»