O Sporting empatou a uma bola com o Real Madrid na primeira mão do playoff da Champions League Feminina. Eis as seis destaques do jogo.

Cláudia Neto: Tecnicamente faz a diferença no Sporting. Partiu da meia esquerda para dentro, procurando identificar os espaços onde receber e dando sequência aos lances, recebendo (muito estética, a conseguir superar as adversárias) e colocando-se de frente para o jogo. Deixou passes de qualidade.

Brittany Raphino: Nunca será um prodígio técnico ou uma jogadora para marcar diferenças em espaços curtos, mas a agressividade nas desmarcações e capacidade física para disputar duelos permite ao Sporting ser mais completo. Foi fundamental, ganhando a grande penalidade das leoas.

Andreia Bravo e Brenda Pérez: As duas médios do Sporting foram fundamentais para o jogo verde e branco. Com bola variaram posicionamentos, lateralizando ou procurando receber nas costas da pressão, e sem bola foram importantes no povoamento dos espaços, parando transições.

Hannah Seabert: É destaque pela negativa e o lembrete de que uma guarda-redes – como qualquer outra jogadora – não se define por um jogo. Falhou nos dois golos do Real Madrid, no primeiro lance no controlo do espaço e do tempo (entregando a bola à adversária) e no segundo deixando a bola escapar. Há dias assim.

Caroline Weir: Começou a partir da esquerda, completando o quadrado do Real Madrid no meio-campo, e na segunda parte voltou ao lugar de origem, como vértice mais ofensivo do triângulo do meio campo. Exalta qualidade em cada toque na bola, mostrando argumentos técnicos capazes de resolver problemas em espaços curtos.

Athenea del Castillo: Marcou o golo a partir da direita, mas é a esquerda que mais se destaca, partindo de fora para dentro, conduzindo com o pé direito e acelerando para ganhar vantagens. À direita, o Real Madrid procurou gerar vantagens com a lateral direita Oihane mais baixa e a extremo espanhola aberta.