O Benfica perdeu por 3-1 diante do Feyenoord na Champions League. Eis os cinco destaques da primeira derrota da nova era de Bruno Lage.

Igor Paixão – foi importante na mobilidade neerlandesa. Fez movimentos na profundidade e fez movimentos de recuo para receber entrelinhas e virar-se com bola para a baliza. Foi dos principais desequilibradores táticos do Feyenoord.

Milambo – o médio com mais impacto no último terço. Faz o primeiro golo a aparecer muito bem em zonas adiantadas, onde foi forte na pressão, sem bola, e, lá está, fulcral com ela. Ajudou a criar superioridades no corredor central e libertou os movimentos de Igor Paixão e Ueda. Ainda voltou a marcar nos descontos.

Ueda – por falar nele… Fez um golo validado e outro anulado. É um perigo dentro de área, mas é também muito importante na mobilidade que promove fora dela. Complementa-se muito bem com Igor Paixão.

Akturkoglu – o turco foi a cara da mudança do Benfica. Bruno Lage leu bem o jogo e mexeu como tinha de mexer. Acertou nas mudanças das peças, com particular ênfase na colocação de Akturkoglu no corredor central, ele que se dá bem em espaços curtos e finaliza como poucos nos encarnados. Marcou o golo das águias.

Wellenreuther – o guardião dos homens de Roterdão foi importante em vários lances após o 1-2, evitando que o Benfica chegasse ao empate e continuasse a crescer. Até aí teve um dia santo, mas quando foi chamado a intervir mostrou-se a grande nível.