
* por Tiago João Lopes
No penúltimo jogo da jornada, onde se esperava algum equilíbrio entre dois conjuntos candidatos à subida, o Vizela engoliu o Feirense e venceu por uns expressivos 5-0. Décima partida consecutiva sem perder, que coloca o clube do Minho a dois pontos do terceiro lugar e a quatro do primeiro.
O Vizela entrou dentro das quatro linhas com a corda toda e deixou, com uma dupla ameaça ao minuto dois, uma amostra daquilo que seria o resto da partida. A turma de Fábio Pereira não desacelerou e chegou rapidamente ao primeiro golo. Vivaldo Semedo recebeu no limite da pequena área, de costas para a baliza, rodou e fuzilou as redes adversárias. Aos 22 minutos, o avançado bisou, à semelhança da jornada anterior, com um remate sem hipóteses ao primeiro poste.
Os fogaceiros tentaram reagir, muito a medo, e sempre longe das redes de Ruly. Já perto do intervalo, na sequência de um pontapé de canto, Heinz Mörschel rematou sem deixar cair e voltou a balançar as redes à guarda de Cañizares. Primeira parte demolidora dos vizelenses contra aquele que era, de forma isolada, a melhor defesa da II Liga à entrada para a 24ª jornada.
Sem forças para a corrente vizelense
Os comandados de Vítor Martins – ainda expulso – regressaram ligeiramente melhores no tempo complementar. Ainda assim, as investidas tímidas e alteração tática, de três centrais para uma linha de quatro, nunca foram capazes de fazer frente à avalanche azul.
O Vizela transformou um canto contrário numa transição rápida de Thio e, depois de uma bola ao poste do extremo francês, Diogo Nascimento fez o 4-0 – primeiro golo do campeonato – no ressalto do mesmo lance.
Com uma verdadeira fortaleza montada em casa, a equipa da Rainha estava mesmo num dia positivo, onde tudo corria bem, e fechou a goleada com um golo de Rhyner aos 65’. O central apareceu ao segundo poste sem marcação, após canto curto, e só teve de encostar. Os minutos restantes foram de gestão e de conformismo, onde o Vizela continuou sempre mais perto de dilatar o marcador.