O avançado uruguaio Mathias Acuña foi encontrado morto, este sábado, no seu quarto de hotel em Ambato, no Equador, onde a sua equipa, o Mushuc Runa, se tinha apresentado para começar a pré-época.

O jogador de 32 anos tinha acabado de se apresentar para começar os treinos, mas no último mês a sua vida pessoal tinha-se deteriorado: em dezembro foi denunciado pela ex-mulher por violência doméstica, e passou a usar pulseira eletrónica, refere o Globoesporte. É sabido também que o jogador tinha deixado filhos no Uruguai, a quem pouco via.

Na véspera, o jogador tinha chegado à concentração dizendo que estava «ansioso por fazer uma boa época», mas não está descartado que tenha tirado a própria vida.

Clube e federação expressaram condolências:

Na sua carreira, Acuña passou por vários clubes uruguaios, como Boston River, Fénix e Liverpool, mas também esteve na Europa, em dois clubes gregos: jogou no Larissa, entre 2020 e 2022, e depois no Lamia. Em 2024 voltou ao Uruguai e a meio do ano foi contratado pelo Mushuc Runa, tendo marcado oito golos em 15 jogos no campeonato equatoriano.

«Que tristeza, não se pode acreditar. Que encontre a paz onde estiver», reagiu o ex-Sporting Manuel Ugarte, do Manchester United e da seleção uruguaia, que atuou com Acuña no Fénix.