Nas primeiras horas desta quinta-feira surgiram informações, veiculadas por Venê Casagrande, jornalista desportivo brasileiro, de que o Flamengo teria identificado dívidas vencidas, devidas pelo Leixões e pelo Estrela da Amadora, relativas a verbas de transferência. No caso dos matosinhenses, diria respeito ao avançado Werton, ao passo que o valor alegadamente por receber a partir dos tricolores ascenderia a mais de 2,6 milhões de euros e relativos a quatro negócios distintos (André Luiz, Igor Jesus, Daniel Cabral e Petterson, já devolvido).
A mesma informação transmitiu ainda que a administração do clube brasileiro terá estipulado um prazo de 48 horas – até ao próximo sábado - para receber por parte das duas entidades portuguesa as verbas que estariam em falta sob pena de avançar com uma queixa junto da FIFA por incumprimento. Uma situação que, apurou A BOLA, não preocupa o clube amadorense, que não terá ainda sido contactado pelo emblema carioca ou notificado da iminência de qualquer queixa.
Recorde-se que o presidente do Estrela da Amadora e o Flamengo mantêm excelentes relações institucionais e o presidente dos tricolores, Paulo Lopo, esteve no Brasil no passado verão, onde inclusivamente terá fechado algumas das contratações para a presente temporada não só junto do Fla como também do Grémio Anápolis, com o qual manteve negócios bem-sucedidos nas últimas épocas. Desde essa visita – e essas três contratações – o clube brasileiro mudou entretanto a liderança da sua administração.
O bom entendimento entre as duas sociedades já havia sido comentado pelo próprio Paulo Lopo, em declarações ao nosso jornal, em setembro. «O Flamengo é um clube com o qual temos uma relação de proximidade e, como normalmente existem bons negócios, acabamos por fazer negócios que são úteis para nós e para o Flamengo, mas não existe nenhuma parceria firmada entre os clubes. É uma questão de oportunidade e confiança entre os parceiros, quer de lá para cá, quer de cá para lá», afirmou na altura.