Ao longo dos primeiros 30 jogos da temporada, tornou-se evidente que a corrida pela maioria dos prémios da NBA seria extremamente competitiva. O único que parecia entregue era o de Melhor Defensor do ano, com Victor Wembanyama como favorito indiscutível, esperando-se que dominasse defensivamente não apenas esta temporada, mas também a próxima década. Só que uma trombose no ombro direito obrigou-o a terminar a temporada prematuramente, não conseguindo atingir os 65 jogos necessários para ser elegível.

A ausência de Wembanyama abriu caminho para Evan Mobley conquistar o prémio. Os Cleveland Cavaliers foram uma equipa dominante na Conferência Este, com Donovan Mitchell a liderar o ataque. Simultaneamente, Mobley foi a peça-chave na defesa, destacando-se como um protetor de elite do cesto, mas também como um jogador capaz de defender adversários mais baixos e rápidos.

Na corrida ao prémio de Defensor do Ano, Mobley superou Dyson Daniels e Draymond Green.

Daniels brilhou esta temporada com a camisola dos Hawks, depois de chegar a Atlanta proveniente dos New Orleans Pelicans, confirmando-se como um dos melhores defensores exteriores da liga.

Green usou o seu podcast para impor a candidatura, mas a época relativamente fraca dos Golden State Warriors, que só melhoraram com a aquisição de Jimmy Butler, tê-lo-á prejudicado. Draymond Green já venceu o prémio na temporada 2016/2017.