
Com a Liga a aproximar-se do seu final e as contas da permanência ainda por decidir, o Estrela da Amadora irá deparar-se em Arouca, este sábado, com «uma guerra». É assim que o técnico dos tricolores, José Faria, define o embate no qual terá no outro lado da barricada um bem conhecido… e seu antigo treinador, Vasco Seabra, como o próprio recordou, com bom humor, na conferência de antevisão realizada ainda na Reboleira.
«Não caí aqui de pára-quedas, o Vasco já foi meu treinador. Trabalhámos juntos há muitos anos, ele era adjunto do Filipe Ribeiro [no Leça, em 2010/2011], que agora é coordenador no FC Porto e é alguém por quem tenho também grande apreço. Eu na altura era jogador, chatinho, e o Vasco era treinador, pegava muito no meu pé. Gosto muito dele, mas ele sabe que amanhã vai ser uma guerra», declarou, concentrado sobre um adversário que até derrotou na primeira volta, mas ao qual apenas reserva elogios.
«Será mais uma final, um jogo extremamente difícil contra uma boa equipa, muito bem orientada. O Vasco está a fazer um excelente trabalho, à imagem do que têm sido os últimos anos, numa equipa que se reforçou muito bem no mercado de inverno, competitiva, que não começou bem o campeonato, mas já na primeira volta colocou-nos aqui muitas dificuldades, num jogo muito igualado em que passámos muitas dificuldades», recordou.
José Faria sabe, por isso, aquilo que aguarda o seu Estrela. «O Arouca é uma equipa que nos últimos jogos tem apresentado um bom futebol, não é segredo nenhum, foi empatar à Luz e a Alvalade, bons resultados, boas performances e jogadores do ponto de vista individual muito bem preparados. Por isso, é um jogo de dificuldade máxima num campo tradicionalmente difícil e uma viagem difícil», classificou, em estado de alerta.