Sem espaço a surpresas, o Bayern München cumpriu a teoria trazida no guião e não teve problemas em abrir a Liga dos Campeões com uma folgada vitória sobre o Dinamo Zagreb (9-2). Num duelo que já levava três golos de diferença ao intervalo, os bávaros permitiram o encurtar de distâncias para a margem mínima, mas dispararam de forma inapelável para um dos mais robustos resultados da história da competição. No festival do golo, Munique foi a capital...
Praticamente de sentido único do primeiro ao último minuto, o vice-campeão alemão começou a desequilibrar o placard à passagem do minuto 20, já depois de um golo anulado a Gnabry por fora de jogo.
Na cobrança de um castigo máximo, Harry Kane não perdeu a oportunidade para adiantar a sua equipa e bateu Ivan Nevistic, guardião do Dinamo que ainda foi capaz de adivinhar o lado do disparo.
A vantagem confirmou a tendência bávara na partida e, até ao descanso, o Bayern foi capaz de dilatar o resultado por mais duas ocasiões. Após belo passe de Musiala, Raphael Guerreiro arranjou o espaço necessário à entrada da área e dobrou a contagem, com Michael Olise, de cabeça, a anotar o 3-0 na reta final do primeiro tempo.
Da apreensão ao saco cheio foi um ápice
Com tudo controlado, os bávaros regressaram do descanso bastante desligados e o campeão croata não perdeu tempo em encurtar distâncias. Após livrar-se da oposição, Bruno Petkovic atirou a contar e efetivou uma reação que não se ficaria pelo tento de honra.
É que, no minuto seguinte, Takuya Ogiwara deixou o Dinamo a um golo do empate, num lance onde a visão de jogo do ex-Sporting, Josip Misic sobressaiu no momento do último passe.
Tudo parecia encaminhado para uma meia hora de sobressalto para os bávaros, mas a proeza da turma de Sergej Jakirovic ficaria mesmo pelo segundo golo. Daí em diante, o Bayern ligou o motor da alta rotação e os dois dígitos não se concretizaram por muito pouco.
Até ao apito final, Harry Kane anotou mais três e chegou ao póquer, Olise rubricou o bis da conta pessoal, numa festa do golo que ainda teve direito a finalizações certeiras de Leroy Sané e Leon Goretzka.