Francesco Bagnaia saiu satisfeito do teste de MotoGP que ontem se realizou em Jerez – apesar de ter sido algo condicionado pelo vento que soprou no circuito espanhol.

O piloto da Ducati, que terminou apenas em 17.º na tabela de tempos, explicou: ‘A minha lista foi intensa, mas tentámos estar focados nas afinações, só a tentar permitir-me estar mais contente com a minha sensação na moto. Mas, com todo este vento, foi difícil de entender a diferença claramente – porque, por vezes, estava forte, por vezes estava mais fraco. Então, foi difícil e decidimos voltar à padrão e só experimentar os itens’.

Posto isto, Bagnaia acabou por conseguir tirar ilações deste dia de testes: ‘Eu estou contente com algo e usá-lo-ei em Le Mans desde o início. Depois, se estiver um primeiro dia solarengo, talvez experimentemos outras coisas – talvez o braço oscilante. Em qualquer caso estou contente, porque entregámos duas coisas que penso que irão ajudar’.

Questionado sobre a manete adicional para operar o dispositivo de arranque, o #63 esclareceu: ‘Testamos sempre novas coisas para nos permitirem partir sempre melhor. Mas precisei de estar mais focado nisto, e quando acabei as coisas todas, as luzes vermelhas já estavam a ser mostradas. Então, foi um pouco longo demais. Talvez para o futuro se formos mais fracos, será algo que nos pode ajudar. Mas, neste momento, já partimos bastante rápido, estamos a bater o recorde em todos os fins de semana de corrida. Então, continuaremos com o que temos. Felizmente temos o Michele [Pirro], que pode testá-la melhor e dar-nos a final’.

Ao contrário de outros pilotos, Bagnaia continua a preferir um cabo de acelerador mecânico em vez de uma opção eletrónica, algo que esclareceu: ‘Irei usá-lo até ao fim. Estou a usá-lo desde a primeira vez que pilotei uma MotoGP e prefiro-o porque com o mecânico a zona neutra é um pouco maior e prefiro-o. Quando testei o outro não gostei – é demasiado direto. Podes fazer a zona neutra eletronicamente, mas não gosto. Então, prefiro continuar assim’.