Esta quarta-feira, Francesco Bagnaia começou os testes de MotoGP em Sepang com um 17.º tempo. Nada que deixe o piloto da Ducati alarmado, que vê potencial na nova Desmosedici GP25 que está a ajudar a desenvolver.
Depois deste primeiro dia em Sepang, o italiano explicou que tem impressões limitadas acerca da moto: ‘Honestamente, é difícil dizer algo sobre as motos hoje, porque não temos pneus suficientes para testar as coisas adequadamente. E hoje foi mais um dia de sacrifício, e para ser honesto fizemos isso só para começar a filtrar tudo’.
Em todo o caso, Bagnaia considera que já foi possível perceber o rumo a seguir, além de ter sido um dia útil para recolher dados: ‘Começámos com a maior coisa, e já vimos com a outra especificação que não estava a funcionar muito bem. Já entendemos a direção – graças ao Marc [Márquez], que fez um bom ataque ao cronómetro na GP24 na parte final do dia. Temos mais dados para analisar’.
O bicampeão de MotoGP confirmou que o motor é o principal foco neste momento – e não só pelo facto de ser congelado até ao fim de 2026: ‘Também porque não temos muito tempo como no passado. Acabaremos estes cinco dias de testes, e depois uma semana mais tarde temos de ir para a Tailândia para a primeira corrida. O principal é entender o motor, porque já aconteceu no passado termos de recuar um pouco. E não queremos a mesma situação, porque a GP24 foi uma moto incrível em alguns aspetos, e queremos melhorar isso’.
Posto isto, Bagnaia está contente com o funcionamento do motor, embora existam aspetos a melhorar: ‘Do meu ponto de vista, o motor está a funcionar muito bem na entrega de potência, mas temos de melhorar a travagem. Penso que já sabemos o que fazer. Julgo que é mais da construção do motor, mas não a inércia do motor. Talvez seja a afinação, temos de mudar um bocado’.