Conta com um longo passado ligado à vertente feminina da seleção do Canadá, mas acabou por ser despedida durante esta terça-feira. Bev Priestman, selecionadora de 38 anos, já não exerce funções no conjunto do seu país, depois de uma investigação relacionada com o uso de drones... nos treinos da Nova Zelândia.
O episódio remonta para a última edição dos Jogos Olímpicos, em Paris. Durante a competição que decorreu no passado verão, a turma da Oceânia realizou uma queixa à FIFA relativamente ao uso indevido de drones para espiar os treinos da equipa, um cenário que causou bastante polémica.
Tendo em conta estes procedimentos, a organização da prova decidiu castigar o Canadá com uma punição de seis pontos na fase de grupos, uma multa de mais de 200 mil euros e uma suspensão de um ano para três elementos da equipa técnica - Bev Priestman, Joseph Lombardi (analista) e Jasmine Mander (assistente).
Apesar da investigação levada a cabo ter concluído que as jogadoras canadianas não usufruíram das filmagens realizadas por drones, a Federação do Canadá decidiu seguir um rumo distinto com a sua selecionadora e os outros dois treinadores que a acompanhavam.
«As conclusões da investigação independente revelam que o incidente com um drone em Paris foi um sintoma de um padrão cultural inaceitável e de falta de vigilância federativa quanto às seleções nacionais. Isso não faz parte da nossa essência», explicou Kevin Blue, CEO da organização.
Recorde-se que Bev Priestman contou com uma passagem vitoriosa ao serviço desta seleção, uma vez que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2020. Em 2024, por sua vez, ficaram pelos quartos-de-final, depois de perderem diante da Alemanha nas grandes penalidades.