Depois de meses muito complicados, Joan Mir teve um vislumbre de esperança no GP da Emília Romanha de MotoGP, ao fazer o seu melhor resultado da época com o 11.º lugar na corrida principal.

Após falhar a primeira ronda em Misano por motivos de saúde, o piloto da Repsol Honda teve muitas dificuldades este fim de semana, mas na corrida tudo mudou para melhor e teve um ritmo competitivo para recuperar de último até 11.º praticamente sem quedas à sua frente.

Mir não escondeu a satisfação com este desempenho, afirmando: ‘Foi uma boa corrida. Diria que foi a primeira vez no fim de semana que eu fui capaz de atacar – fui capaz de pilotar, mais do que atacar. Fui capaz de pilotar, de desfrutar, e fizemos uma corrida soberba. Fiz um bom arranque, mas depois o Raúl [Fernández] é sempre muito otimista nos arranques e ele quer ganhar a corrida na primeira volta. Ele empurrou-me para fora de pista, eu fiquei em último atrás do Taka [Nakagami]. Depois comecei a ultrapassar e foi fantástico. Também não foi por muitas quedas na corrida, só um par de quedas à frente, mas não muitas. E a ultrapassar muitos pilotos com um conjunto melhor do que o nosso. Portanto, diria que estou contente, vejo algumas melhorias na moto este fim de semana. Só temos de recordar que é o primeiro fim de semana que fazemos aqui, e os dois primeiros dias foram difíceis porque eu estava a ter muitos problemas em termos de vibrações na moto’.

Esses problemas foram mitigados apesar de fazerem parte do próprio caráter da moto, como explicou o campeão de 2020: ‘Eles resolveram um bocado este problema; o caráter da nossa moto é um bocado assim, temos estas vibrações, mas trabalhámos junto com a equipa para tentar tornar isto melhor, e melhorámos. Então, estou contente’.

A sensação de Mir com o GP da Emília Romanha é de orgulho, e também de motivação extra: ‘É um fim de semana do qual temos de estar orgulhosos, e agora temos outra corrida. Este tipo de corridas dá-te um bocado um empurrão, porque não estamos longe – em especial na segunda parte da corrida quando fui capaz de ultrapassar, fui capaz de ser veloz, e quando fiquei mais ou menos sozinho fui capaz de fazer 1m31s. É outra estória, estamos a fazer bons tempos de volta – eu fiz o mesmo tempo do que na qualificação com 22 voltas nos pneus, então isto significa que a margem existe’.