![Liga 2: Vizela dominou, criou, falhou e acabou com o coração nas mãos](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
Se Fábio Pereira continua sem perder desde que chegou ao comando técnico do Vizela (quatro vitórias e outros tantos empates), José Mota ainda não ganhou no leme do Leixões (cinco empates e duas derrotas). No encontro deste domingo, referente à 22.ª jornada da Liga 2, o Vizela recebeu o Leixões num jogo em que a equipa da casa foi superior no que à posse de bola diz respeito (65%) e nas tentativas de golos, com 26 remates contra 9 da equipa do mar, além de ter beneficiado de 15 pontapés de cantos contra cinco.
Apresentada a estatística, seguimos para a primeira parte. Perante o seu público, que a chuva não fez ficar em casa, o Vizela foi mostrando credenciais e depressa chegou à baliza do Leixões, com Diogo Nascimento, dentro da área, aos 7', a tirar André Seruca do caminho, e rematar cruzado, com a bola a sair ao lado.
Depois, aos 13', Prosper Obah, uma autêntico velocista na lateral direita, foi à linha fazer um cruzamento que parecia meio golo, mas apenas ganhou um pontapé de canto, mas que após a sua cobrança Uros Milovanovic cabeceou no coração da área, com o esférico a passar a centímetros do travessão.
O Leixões sentia grandes dificuldades para se desembaraçar da pressão dos vizelense e aos 35', José Mota, que estreou os reforços André Seruca e Fabrício Isidoro no onze, viu-se obrigado a alteração forçada, com Jaiminho a sair agarrado à coxa esquerda, naquele que foi o seu segundo jogo pelos bebés do mar.
Mesmo a fechar a primeira parte destaque para duas grandes oportunidades de golo: Rafael Martins apareceu sem marcação na pequena área do Vizela, mas o cabeceamento saiu muito por cima, depois foi Yannick Semedo a ficar a centímetros do golo, após remate potentíssimo à entrada da área, após mais uma bela arrancada de Obah.
Na segunda parte o Leixões melhorou significativamente com as alterações que José Mota foi operando, mas antes disso ainda passou por alguns calafrios, com destaque para o lanve aos 56', em que Natanael Ntolla permitiu defesa a Dani Figueira, após passe categórico de Yannick Semedo, que arrancou bruaá da bancada.
Os visitantes foram crescendo e, aos 60' criou clara oportunidade, com Fabinho a rematar de primeira, levando Ruly a brilhar entre postes e, decorridos cinco minutos, o camisola 27 cabeceou ao lado. Respondeu Obah, com um remate que levava selo de golo, mas em que o guarda-redes Dani Figueira lhe roubou o protagonismo.
A reta final do encontro foi mesmo do Vizela, num verdadeiro período de tiro ao alvo, uns remates ao lado outros para Dani Figueira se agigantar frente a José Bica e Vivaldo Semedo.
Régis quis fechar o jogo com chave de ouro e fez quase tudo bem: fletiu da direita para a esquerda, rematou em arco e acertou... no travessão.
O resultado acaba por ser menos satisfatório para Vizela, que foi quem apresentou um futebol mais compacto, criou as melhores oportunidades de golo, perante um Leixões com mais dificuldades na ligação do seu jogo, mas que também 'cheirou' o golo.
Veja o resumo do jogo: