Luís Costa, que na quarta-feira deu a primeira medalha ao ciclismo paralímpico português ao conquistar o bronze no contrarrelógio, concluiu os 56,8 quilómetros da prova em 1:37.16 horas, a 13 segundos do ucraniano Pavlo Bal (1.37.03) que conquistou o bronze.

O neerlandês Mitch Valize (1:33.12) e o francês Loic Vergnaud (1:34.27) conseguiram o ouro e a prata, respetivamente, repetindo as classificações conseguidas no contrarrelógio de quarta-feira, no qual o português foi terceiro.

Luís Costa, de 51 anos, afirmou no final que a prova "começou mal" porque esteve envolvido numa queda 100 metros depois da partida, que o afastou do pelotão.

"Tive que fazer cinco ou seis quilómetros a fundo para chegar à frente e sabia que, mais tarde, poderia ter de pagar esse esforço", explicou o ciclista algarvio, que assim conseguiu um diploma.

Satisfeito por ter conseguido evitar "algumas quedas" que marcaram a prova, Luis Costa admite que correu riscos, e acrescenta: "Com um bocadinho de sorte consegui chegar à posição de discutir a medalha com o ucraniano, que é muito forte".

"Íamos a uma distância já grande dos dois primeiros e combinamos seguir juntos, para manter a vantagem e podermos discutir a medalha só os dois. E fomos, assim que fizemos a última curva ele forçou e chegou à medalha. Mesmo não tendo chegado ao terceiro lugar estou satisfeito", afirmou.

Na sua terceira participação paralímpica, Luís Costa, o atleta mais velho da comitiva portuguesa em França, termina os Jogos Paris2024 com os melhores resultados de sempre na competição: bronze no contrarrelógio e quarto lugar na prova de estrada.

 

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