Que análise faz do encontro e que influência teve a grande penalidade?
- O SC Braga começou bem, a circular a bola rapidamente e tivemos dificuldades em pressionar. Depois conseguimos ter mais posse e boas jogadas, e numa dessas jogadas conquistámos uma grande penalidade. O jogador do SC Braga pisa o nosso jogador, até o VAR viu. Se tivesse sido assinalada, podíamos estar a falar de um jogo diferente. Estávamos a crescer com bola, o SC Braga tinha mais posse, mas sem criar grande perigo. Sentimos o impacto do penálti não assinalado e do primeiro golo. Ao intervalo dissemos que o jogo ainda estava em aberto, que se marcássemos o 2-1 podíamos relançar a partida. Tivemos três grandes oportunidades, mas o Matheus fez defesas fantásticas. Os jogadores lutaram, mas quando nos expomos a equipas deste calibre, arriscamo-nos a sofrer mais golos. Ontem [sábado], por exemplo, o Gil Vicente quis jogar contra o Benfica e foi goleado. Já jogámos fora com o FC Porto, Sporting e SC Braga. Temos sete pontos nos jogos contra equipas do nosso campeonato. Agora, temos de ser pragmáticos, manter a união e dar uma resposta forte contra o Famalicão.
Como interpreta os lenços brancos no final da partida, o que queriam transmitir os adeptos?
- É um sinal de insatisfação. Desde que estou aqui, os desafios têm sido claros: num ano, subir a equipa, e noutro, mantê-la na Liga. Este ano trocámos 20 jogadores. Estamos num ano zero, a refazer a equipa com um calendário muito complicado. No ano passado foi o "ano menos um", este é o verdadeiro ano zero. Já consegui algumas coisas com o apoio dos adeptos. Se as pessoas não aceitarem, respeito. No entanto, com união, podemos dar uma resposta forte contra o Famalicão e fazer dez pontos, o que está dentro dos nossos objetivos para esta fase do campeonato.