A 'estrela' irlandesa de artes marciais mistas (MMA), Conor McGregor, enfrenta nova acusação de agressão sexual, desta vez em Miami, em junho de 2023, e vai enfrentar a justiça civil federal norte-americana.

O caso foi inicialmente analisado pela procuradoria do condado de Miami-Dade, mas o processo não avançou, por insuficiência de prova, e seguiu para a via civil, "o único procedimento judicial a ter" segundo o advogado da queixosa, James Dunn.

A acusação indica que o lutador, de 36 anos, agrediu sexualmente a queixosa nas casas de banho do Kaseya Center, pavilhão da equipa profissional de basquetebol Miami Heat.

"Depois de um inquérito aprofundado, o procurador concluiu, à época, que não existiu elementos suficientes. Cerca de dois anos mais tarde, e após três advogados, a queixosa apresenta uma nova falsa versão", comentou a advogada de McGregor, Barbara Llanes.

Lutador já foi condenado por violar mulher

Em outro processo, em novembro de 2024, o lutador irlandês foi condenado por um tribunal civil de Dublin a pagar quase 250 mil euros por danos a uma mulher que o acusou de a ter violado em 2018.

McGregor, de 36 anos, foi acusado de "violar e espancar brutalmente" a queixosa, Nikita Hand, num quarto de hotel em Dublin.

Em dezembro, o juiz decidiu também que o lutador deveria pagar todos os custos de Nikita Hand durante o julgamento de 12 dias. Estão avaliados em 1,5 milhões de euros pelos meios de comunicação irlandeses.

Em 2020, o irlandês foi o atleta mais bem pago do mundo segundo a revista Forbes, com 170 milhões de euros em proveitos. Já foi acusado diversas vezes de agressão sexual e violência em vários países.