A seleção de Moçambique lidera o Grupo I da qualificação para a CAN’2025 à entrada para a 5ª e penúltima jornada – a equipa comandada por Chiquinho Conde tem 8 pontos, os mesmos do Mali e mais 4 do que a Guiné-Bissau –, mas as violentas manifestações nas ruas de Maputo que se seguiram às eleições podem colocar em causa o apuramento. E, por isso, o presidente da federação (FMF), Feizal Sidat, lançou ontem um apelo público para evitar uma punição severa da CAF no caso de não ser possível realizar o encontro com os malianos, agendado para 6ª feira.
Em conferência de imprensa, o dirigente referiu que tem a “certeza absoluta” que Moçambique será punido com uma “derrota se não houver segurança” para as duas seleções e a equipa de arbitragem, já esta quarta-feira, dia em que estão previstas novas manifestações em Maputo. “É preciso garantir a segurança de todos os protagonistas neste jogo. Faltam três dias para o jogo e temos de o realizar em Moçambique, com tranquilidade”, frisou Feizal Sidat, confirmando ter recebido da CAF um ofício a pedir as necessárias garantias de segurança para a realização do jogo. “Gostaríamos de apelar à responsabilidade, tolerância e patriotismo de todos os moçambicanos, pois, caso este apelo não seja correspondido, o nosso país poderá ser sancionado”, concluiu o presidente da FMF.