O Presidente da República lamentou a morte do ex-presidente do FC Porto Pinto da Costa, apontando “uma determinação e um estilo muito próprio” a quem Portugal fica a dever “prestígio externo num período inseparável da sua liderança”.

“O Presidente da República apresenta as suas condolências à família de Jorge Nuno Pinto da Costa, ao Futebol Clube do Porto e a muitos milhares de adeptos que o acompanharam ao longo de mais de quatro décadas de liderança do clube”, pode ler-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, num momento em que o juízo a fazer “deve ser o mais possível distanciado”, o que mais deve sobressair é “aquilo que o país fica a dever de prestígio externo num período inseparável da sua liderança”.

O Presidente da República recordou que, no início dos anos 80, “então jovem membro do Governo” conheceu Pinto da Costa, que “levaria o seu clube a inúmeras vitórias nacionais e internacionais”.

“Mais tarde, muitas foram as vezes em que pôde testemunhar além dos sucessos consecutivos, uma personalidade, uma determinação e um estilo muito próprio, que suscitava grandes apoios, mas também muitas divergências”, acrescentou ainda.

Montenegro fala em “personalidade única”

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, expressou o pesar pela morte de Jorge Nuno Pinto da Costa e enalteceu-o como “uma personalidade única no dirigismo desportivo” e o “mais titulado dos presidentes de clubes” em termos mundiais.

“Jorge Nuno Pinto da Costa foi uma personalidade única no dirigismo desportivo, tendo sido o mais titulado dos Presidentes de Clubes à escala mundial”, pode ler-se nas redes sociais de Luís Montenegro.

Em nome pessoal e do Governo, o primeiro-ministro expressou “profundo pesar e solidariedade” à família, aos amigos e ao FC Porto.