Miguel Oliveira descobre, este ano, a terceira moto diferente desde que chegou ao MotoGP. Chega à Prima Pramac Yamaha, depois de passar por equipas KTM (Tech3 e KTM) e Aprilia (RNF e Trackhouse).
O português falou do que mais gosta na YZR-M1: ‘Eu gosto muito da manobragem pura da moto. É uma moto que parece fácil, em especial para obteres 90 por cento do potencial da moto. Depois, os dez por cento são um bocado mais complicados de extrair com um pneu novo’.
No que concerne às áreas que concentram maiores esforços neste momento, Oliveira explicou: ‘Estamos a trabalhar na aderência em tração, velocidade, aceleração; estes são os aspetos em que precisamos mesmo de tentar ter um conjunto melhor, otimizar o que temos, em especial com a eletrónica. E tentar encontrar uma solução que nos faça ser mais velozes à saída das curvas com menos esforço – o que, obviamente, não é fácil de todo’.
Questionado sobre o que mais o surpreendeu na Yamaha YZR-M1, o #88 retorquiu: ‘Penso que simplesmente a manobragem. Eu estava à espera, digamos, de uma moto fácil de manobrar, em especial com a dianteira. Mas é na verdade melhor do que eu esperava. Então, isso excedeu as minhas expectativas da moto, e no geral é uma ótima moto. Só precisamos de extrair o melhor dela’.
Por fim, Oliveira falou do desempenho na curva 4 de Buriram: ‘É uma das melhores curvas para tu obteres a característica da moto. É uma boa moto, sempre uma dianteira estável, mas também de todas as mudanças de direção pareces estar muito estável. Então, isso é bom’.