
Francesco Bagnaia acabou o GP da Tailândia de MotoGP num amargo terceiro lugar, incapaz de fazer face aos irmãos Márquez. No entanto, soube também dosear os riscos, consciente da importância de ser regular e não desperdiçar pontos.
O italiano da Ducati explicou em conferência de imprensa que é um resultado indesejado, mas é o que esteve ao seu alcance: ‘Não estou aqui para acabar em terceiro, e aprendi do ano passado que é importante sempre obter o máximo, e correr o risco correto. E nesta corrida eu só estive a tentar gerir a situação porque era um bocado arriscado acabar em terceiro. Porque eu estava ali atrás e sempre que estava a tentar fechar a distância, eu estava a ter problemas com a dianteira. Então, isto foi o máximo que consegui’.
Depois deste começo em que não ganhou, Bagnaia está agora focado em reagir: ‘Nunca assinarei por um terceiro lugar, mas foi o máximo que consegui. Então, da próxima vez tentarei ser segundo e depois primeiro. Mas preciso de começar a trabalhar na minha afinação, na minha moto, como fizemos desde sábado, e fechar essa distância para eles’.
As próximas rondas não serão fáceis, e o campeão do mundo de 2022 e 2023 está consciente disso: ‘A Argentina é muito boa também para o Álex – e para vários pilotos. Então, precisamos de trabalhar muito e tentar fechar essa distância. Mas nunca se sabe, porque por vezes começas num fim de semana de corridas, sentes-te fantástico e tudo te chega facilmente. Então, tentaremos fazer isso, já são duas épocas que não vamos lá, e não consigo imaginar a situação que encontraremos em termos de aderência. Então, veremos. O máximo seria não perder tantos pontos, ou ganhar pontos, nos próximos dois GP. Depois, chegamos ao Qatar e a Jerez, que são duas pistas muito boas também para o Marc, mas mais adequadas a mim’.