
Mile Svilar não ficou bem na fotografia no golo portista, bem pelo contrário. Na tentativa de sair a jogar desde trás com os centrais, o guardião ex-Benfica entregou mal a bola e ofereceu de bandeja uma oportunidade de ouro aos dragões, sobejamente aproveitada por Samu, de forma acrobática. Çelik não esqueceu as raízes como lateral e não teve medo de avançar no terreno, jogando mais à direita no trio de centrais.
Angeliño fez de extremo e cobriu todo o corredor esquerdo, tendo registado uma assistência já na reta final, com o capitão Pellegrini a vir muitas vezes para dentro, no papel de terceiro médio, juntando-se a Koné e Paredes, os dois motores do miolo do conjunto de Ranieri. Na frente, Shomurodov esteve sempre ligado à corrente e deu muito trabalho à defesa azul e branca. Fez o passe que serviu o primeiro tento de Dybala e ainda esteve perto de fazer o gosto ao pé, no início da segunda parte.
Pisilli entrou com energia e acabou por marcar o terceiro dos romanos, antes de o também recém-entrado Rensch assinar um golo... na própria baliza, fixando o 3-2 final.
As notas dos jogadores da Roma: Svilar (4); Celik (6), Mancini (5) e Ndicka (5); El Shaarawy (6), Koné (6), Paredes (6) e Angeliño (6); Dybala (8), Shomurodov (7) e Pellegrini (7). Pisilli (6), Rensch (4), Soulé (5), Baldanzi (-) e Abdulhamid (-).