Não foi o FC Porto que deu 45 minutos de vantagem ao Farense. Foi Ricardo Velho, com extraordinárias intervenções, a manter a equipa viva até ao intervalo, também com a ajuda dos postes – João Mário e Otávio, dois defesas, mais tarde Nico e Galeno ‘esbarraram’ neles também. Em tese com três centrais, Artur Jorge, Raul Silva e Marco Moreno (que cometeu o penálti que originou o golo portista), o Farense fez recuar os laterais, com Pastor num vaivém pela asa direita e Poloni a tentar não se retrair em demasia, mas a realidade é que teve gente de peso pela frente – Iván Jaime e João Mário. Cláudio Falcão deu muito de si nos duelos individuais, e foi o primeiro dos algarvios a rematar à baliza, libertando o franco-argelino Merghem – muito bons pés - para situações de ataque, sempre bem anuladas pela defesa do FC Porto. Referência mais forte do ataque do Farense, Tomané deu nas vistas num pontapé de bicicleta, contudo, a bola chegou dócil às luvas de Diogo Costa. Rafael Barbosa procurou várias zonas do terreno para criar desequilíbrios, mas o bloco portista não lhe deu espaço. No reatamento, quando Moreno cometeu falta na área sobre Galeno e o brasileiro do FC Porto faturou, aí sim, o Farense reagiu de imediato ao infortúnio com Tomané, imparável, a ir da esquerda para a área, deixando Otávio para trás, para repor o empate. Mais atrevida, agressiva e bem organizada, a equipa de Mota deu que fazer ao FC Porto na 2.ª parte, mas o golo de Samu foi um golpe demasiado forte. Com as substituições, o Farense acreditou no empate.

Notas dos jogadores do Farense: Ricardo Velho (8), Pastor (5), Marco Moreno (4), Raul Silva (5), Artur Jorge (5), Poloni (6), Cláudio Falcão (6), Menino (6), Merghem (7), Tomané (7), Rafael Barbosa (5), Álex Bermejo (4), Ângelo Neto (-), Darío (-), Paulo Victor (-)