Pela primeira vez na história, uma atuação de heavy metal que estreou na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, neste caso Paris 2024, venceu um Grammy. O tema Mea Culpa (Ah! Ça ira), composto por Victor Le Masne, Gojira & Marina Viotti foi distinguido na cerimónia realizada em Los Angeles, nos Estados Unidos, como Melhor Performance de Metal.

O prémio foi ainda o primeiro conquistado por uma mulher e segundo por um não americano ou inglês, na festa que distingue os melhores da indústria da música.

A rainha da noite foi a cantora Beyoncé que já estava a fazer história no momento em que os nomeados dos prémios Grammy de 2025 foram anunciados, como a artista mais galardoada da história da Recording Academy, com 32 estatuetas - agora já são 35 - , a cantora de 43 anos passou também a ser a mais nomeada de sempre, com 99 distinções, ultrapassando o marido Jay-Z.

Beyonce começou por receber o Grammy para Melhor Performance Country em Duo/Grupo pela música It Most Wanted, em colaboração com Miley Cyrus. Mas, na última madrugada, tornou-se também a primeira mulher negra a vencer a categoria Álbum Country com Cowboy Carter. O melhor, porém, estava guardado para o fim da noite quando recebeu, finalmente, e pela primeira vez, o ambicionado galardão para Álbum do Ano.