Internacional A por França em 55 ocasiões, Christophe Dugarry foi convidado a falar sobre o tema do momento no futebol daquele país, depois de o português Paulo Fonseca ter sido expulso no jogo do Lyon com o Brest e, na sequência, de cabeça completamente perdida, ter encostado a cabeça ao árbitro da partida, Benoît Millot.

Para o antigo futebolista, que representou clubes como Bordéus, Milan, Barcelona ou Marselha, o comportamento do antigo técnico dos 'rossoneri' foi inaceitável e incompreensível.

«Fiquei chocado. Como é que as coisas chegaram a este ponto? Como é que um clube, depois de confiar nele para ser treinador, vai segurá-lo se for suspenso por sete meses? Mesmo que o Lyon o perdoe, o que pode acontecer, como é que trabalha assim, sem estar no banco? Como é que se pode segurar um treinador que se comportou daquela forma, dando uma imagem tão negativa?», questionou o campeão do Mundo em 1998, na rádio RMC Sport.

Dugarry foi mais além e disse mesmo que o futebol gaulês «bateu no fundo», já que este caso de indisciplina aconteceu uma semana depois de Pablo Longoria, presidente do Marselha, ter recebido castigo severo por ter apelidado a Ligue 1 de «corrupta».

«Para além de tudo isto, ainda há a imagem do futebol francês, que, com tudo isto, bateu no fundo. Não é possível fazermos pior. A Ligue 1 está a ficar de loucos! Pareceu-me que o treinador do Lyon vive numa cave ou na Lua! Não viu todas as notícias na última semana?», concretizou Dugarry.