A KTM está a atravessar dificuldades no MotoGP, não conseguindo resolver as vibrações na moto. Pedro Acosta sentiu dificuldades na corrida Sprint do GP do Qatar, acabando apenas em 11.º.

O espanhol desvalorizou a escolha pouco ideal dos pneus macios, perante os problemas que a RC16 teve: ‘Podemos dizer, «ah, fizemos a escolha errada». Mas os problemas estariam lá com o médio ou com o macio. Tomámos a decisão que pensávamos que era a certa. Foi errada, e é isso. Mas, bem, estamos a ter muitas vibrações, por isto é difícil de gerir’.

O comportamento da moto intriga Acosta, como o próprio explicou: ‘Estou a pilotar com a moto do ano passado, e em travões – que era onde eu estava a ter os problemas – está muito, muito melhor. Os problemas que tivemos em Austin já se foram. E o problema que comecei a ter aqui já se foi. Mas temos de verificar de onde estão a vir estas vibrações – porque não é só a minha moto, são as quatro KTM’.

E ainda mais os problemas de vibrações são enigmáticos por não se manifestarem em 2024: ‘No ano passado eu estava a pilotar com a mesma moto e ainda assim as vibrações estão lá – no ano passado eu não estava a ter vibrações na traseira. Na curva 2 e curva 10 estava a ter os mesmos problemas desta corrida, mas não consigo explicar. Não entendo: diferentes configurações, quatro motos diferentes no fim de contas. Não consigo dizer de onde está a vir. Agora está nas mãos da fábrica. Eles precisam de analisar e depois ter a resposta. Não tenho uma resposta lógica’.

A situação é frustrante, como admitiu Acosta: ‘É frustrante, não é fácil pilotar assim, não é fácil competir assim, e não é fácil querer alcançar um objetivo assim. Mas, no fim de contas, a KTM teve vários momentos maus – lembro-me de alguns anos no Moto3 e não foi fácil para eles. Por isto, espero que consigamos dar a volta’.