O gestor Pedro Proença e o advogado Nuno Lobo decidem esta sexta-feira a sucessão de Fernando Gomes na presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), ao enfrentarem-se nas eleições dos órgãos sociais para o quadriénio 2024-2028.

Entre as 13h00 e as 19h00, na Cidade do Futebol, em Oeiras, as duas listas vão submeter-se à votação secreta dos 84 delegados que fazem parte da Assembleia Geral (AG) do organismo regulador do futebol nacional, 29 deles por inerência dos cargos e 55 eleitos.

O antigo árbitro internacional Pedro Proença está à frente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) há três mandatos, desde julho de 2015, enquanto Nuno Lobo liderou durante 13 anos a Associação de Futebol de Lisboa (AFL), que vai passar a ser chefiada pelo recém-eleito Vítor Filipe, conselheiro nos três mandatos do atual candidato federativo.

De saída da FPF está o economista Fernando Gomes, que foi empossado pela primeira vez em 17 de dezembro de 2011 e finalizará o terceiro e último mandato permitido por lei, numa altura em que é candidato à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP), tendo pela frente os ex-secretários de Estado do Desporto Laurentino Dias e Alexandre Mestre.

O 32.º presidente da FPF vai ser eleito por 84 delegados, 29 dos quais por inerência, que incluem os 22 líderes das associações regionais e distritais, assim como os da LPFP e das estruturas representativas de treinadores, árbitros, futebolistas, dirigentes, enfermeiros e massagistas e médicos.

Além destes, a AG eleitoral contempla mais 55 delegados: 20 representantes dos clubes das competições profissionais, oito das provas não profissionais, sete das distritais, cinco dos jogadores profissionais, cinco dos amadores, cinco dos técnicos e cinco dos árbitros.