Depois dos triunfos em Boston em 2021 e 2022, e de ter sido segunda em 2023, Ruth Chepngetich, de 30 anos, dominou a prova do princípio ao fim, terminando em 02:09.55 horas, retirando 01.58 minutos à anterior marca mundial, fixada em 02:11.53, em 24 de setembro de 2023, na maratona de Berlim, pela etíope Tigist Assefa.
A etíope Sutume Asefa Kebede, com 02:17.32, e Irine Cheptai, compatriota da nova recordista mundial, com o tempo de 02:17.51, terminaram nas segunda e terceira posições, respetivamente.
Na prova masculina, o queniano John Korir impôs-se, cronometrando 02:02.42, tendo os etíopes Huseydin Esa (02:04.39), e Amos Kipruto (02:04.50), sido segundo e terceiro da classificação, respetivamente.
Ruth Chepngetich dedicou a vitória e o recorde mundial ao seu compatriota Kelvim Kiptum, que no ano passado estabeleceu em Chicago o atual recorde mundial masculino da maratona (02:00.35), falecido em fevereiro passado, aos 24 anos, num acidente de viação.
"Sinto-me muito bem, estou grata pelo dia de hoje, lutei muito por isto, e estava preparada. Dedico este recorde a Kelvin Kiptum. Chicago é uma casa para mim e sinto-me muito motivada quando corro aqui", afirmou a atleta, campeã mundial da maratona.
A Maratona de Chicago, que agora passa a ser o palco dos recordes feminino e masculino da distância, reuniu cerca de 50.000 atletas e é uma das seis 'majors', juntamente com Tóquio, Boston, Londres, Berlim e Nova Iorque.
Na prova masculina para atletas em cadeira de rodas, impuseram-se os campeões paralímpicos de Paris2024, ambos suíços, com Marcel Hug a conseguir o terceiro triunfo consecutivo em masculinos e Catherine DeBrunner a vencer a prova feminina.
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