O presente, com Hans-Dieter Flick ao leme, tem sido proveitoso para Raphinha, que tem brilhado ao serviço do Barcelona. Contudo, aos microfones da ESPN Brasil, o extremo recordou os primeiros tempos em Espanha e admitiu que não foram fáceis.

«Os meus primeiros seis meses aqui... Não tive dos melhores inícios de temporada, então passou pela minha cabeça sair do clube. Houve uma grande desconfiança, até de mim para mim mesmo. Tenho uma maneira muito feia de me autocriticar. Essa cobrança fez-me pensar em sair», começou por confessar.

«Depois do Mundial mudei muito, fiz grandes números em seis meses e, na temporada passada, depois das lesões que tive, ver que o clube queria vender-me, e que as pessoas queriam que eu saísse... pensei em ir para algum lugar em que não houvesse pressão», admitiu.

Contudo, o brasileiro mudou rapidamente de ideias: «O futebol não tem graça sem pressão. Desde que me conheço, sempre sonhei em jogar em grandes clubes, pela seleção, e não há como realizar esse sonho sem a pressão. Graças a Deus não me deixei levar por esses pensamentos».

Em 24/25, pelo clube, Raphinha conta com nove golos e seis assistências em 13 partidas.