Na antevisão ao duelo diante do SC Braga, a contar para os quartos-de-final da Taça da Liga, Rui Borges, técnico do Vitória SC enalteceu a vontade dos seus jogadores em carimbar a passagem para a próxima etapa da prova. O treinador de 43 anos realçou, ainda, que se trata de um embate com um cariz especial.
As expectativas para o dérbi minhoto: «São jogos específicos, não fugimos a isso. É um jogo diferente por ser de uma competição específica, que nos pode dar o acesso às meias-finais e à Final 4. Logo por aí é diferente em temos mentais. Todo o contexto de um Vitória-SC Braga é enorme para nós, para os clubes e para os adeptos. Não podemos fugir a isso, é um jogo especial. Acreditamos que o adversário se apresente ainda mais motivado pelo que aconteceu no jogo do campeonato. É um adversário difícil, que vem de uma vitória no campeonato e, por isso, está mais consistente nesse sentido. Vamos encarar com humildade e coragem para sermos melhores e sairmos de lá com a vitória para passar à eliminatória seguinte.»
Preocupação com a perda das vantagens?: «Não. Em 18 jogos temos duas derrotas, num início de época muito intenso. O adversário de amanhã tem uma vitória nos últimos quatro jogos. Vou por aquilo que implica o jogo para os dois clubes, para o que representa para os adeptos. Será um jogo intenso, competitivo, mais corajoso de parte a parte. Os jogadores têm de sentir que este jogo tem caráter especial para os adeptos. Queremos chegar à Final 4, por isso temos de trabalhar muito para ultrapassar um bom adversário. Independentemente dos empates para o campeonato, estamos a crescer. Olho para tudo e em 18 jogos temos duas derrotas. A equipa tem dado o máximo, está comprometida, tenta ganhar os jogos, por isso é que nos expomos em demasia em alguns momentos. Não podemos ter esses momentos de desconcentração para vencermos mais jogos. O nosso trajeto vai continuar a ser muito bom como tem sido.»
Alterações no onze?: «Vou escolher o onze que para mim vai estar melhor. Confio em toda a gente, não posso dar mais provas que aquelas que tenho dado. Isso mostra o respeito que temos por todos. Será apresentado o melhor onze na perspetiva da equipa técnica. O objetivo é ganhar.»
O boicote das claques à prova: «Os nossos adeptos são muito importantes para nós. Sentiremos falta, sem dúvida. A equipa sabe do porquê do protesto, estaremos sempre ao lado dos nossos adeptos. Compreendemos o protesto, mas sabemos que de alguma forma estão connosco e tudo faremos para os deixar felizes.»