Foi na sala de imprensa do Estádio do Restelo, casa do Belenenses, que Rui Borges lançou este sábado o encontro com o E. Amadora, a contar para a 9.ª jornada da Liga Betclic. Os minhotos optaram por viajar diretamente da Suécia, onde jogaram para a Liga Europa a meio da semana, para Lisboa e foi aí que o técnico deu conta das boas sensações que preenchem por estes dias o seu grupo de trabalho, isto sem esquecer a alta densidade do calendário vitoriano desde o início da temporada.

Visita ao E. Amadora e momento do V. Guimarães
"Antes de mais, deixar aqui um agradecimento ao Belenenses pela disponibilidade de nos deixar treinar no Estádio do Restelo neste contexto, em que nós viemos da Suécia para cá. Isto é fruto de estarmos onde queremos, inseridos em todas as competições. Sabemos que faz parte, temos que saber conviver com isso, adaptarmo-nos a isso, tanto o clube como a estrutura. Em sintonia, a fazer um esforço nesse sentido de nos proporcionar a nós, jogadores e equipa técnica, o maior conforto, a maior disponibilidade possível para entrarmos aqui no descanso possível para o jogo de amanhã perante o E. Amadora. Será um jogo exigente, perante um público exigente também, um ambiente muito bom, dentro daquilo que também apanhámos quinta-feira na Suécia. Tudo isso é algo que nós sabemos que podemos passar, é algo que nós queremos e que os jogadores querem, pois querem jogar, querem estar inseridos em todas as competições e ter essa ambição. Estamos cientes do que isso também implica, mas eles estão com uma grande ambição e creio estaremos prontos."

Calendário e fadiga
"O cansaço existe e a motivação também tem que existir, pois a vitória de quinta-feira foi importante para aquilo que é o futuro do clube e aquilo que nós ambicionamos. Agora é mudar o chip porque empatámos o último jogo em casa aos 90 e tal minutos. Estamos feridos e queremos voltar às vitórias no campeonato, que é isso que desejamos muito. Agora, sabemos que temos que nos adaptar a tudo o que são as circunstâncias e perceber que vai ser um jogo bastante exigente a nível físico e mental. Todavia, acredito que se tivermos exatamente a mesma postura, a mesma intensidade, o mesmo compromisso, o mesmo rigor que tivemos na Suécia, estando sempre bastante concentrados e bastante comprometidos, perante uma equipa que quer ganhar em sua casa, perante os seus adeptos... A nossa ambição tem que ser muito maior e, para que ela resulte, a capacidade de trabalho e de exigência tem que existir do primeiro ao último minuto, para sairmos daqui com uma vitória, que é isso que desejamos."

Rotação de jogadores
"Nós olhamos sempre na perspetiva de estratégia e ao mesmo tempo daquilo que a equipa dá e daquilo que eles trabalham diariamente. Acreditamos que os que entram são os melhores no momento, por isso essa rotatividade é sinal de que todos eles trabalham da melhor forma, todos eles têm dado boas respostas e a mim, treinador, isso deixa-me completamente tranquilo. A equipa que entrar amanhã é a equipa que eu acho que vai ser melhor para aquele contexto, para aquele jogo, dentro da estratégia e dentro daquilo que é a nossa ideia de jogo. Por isso não tenho qualquer dúvida que quem entrar vai dar o seu máximo."

Valor do adversário
"É sempre um jogo difícil, com o E. Amadora a jogar em casa, pelo ambiente fervoroso que é imagem da sua gente, um contexto bastante intenso, competitivo, por isso, independentemente da classificação do Estrela, espera-nos um jogo difícil e muito competitivo, muito intenso. E nós temos que entrar nesse espírito, dar a vida em cada lance como se fosse o último, aliado à nossa qualidade individual e coletiva, para no fim conseguirmos vencer o adversário."