Autarca está em final de mandato na Câmara do Porto e integra lista do ainda líder da Liga ao Conselho Superior da Federação
![Rui Moreira no Conselho Superior de Proença para a FPF: «Quero dedicar mais tempo ao futebol»](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
Presente no evento de apresentação do livro 'Arena Liga Portugal – Passado, Presente e Futuro', que decorreu na tarde desta terça-feira na sede do organismo, edifício na construção do qual teve um papel importante enquanto presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira manifestou, em declarações aos jornalistas, total confiança em Pedro Proença para assumir a Federação Portuguesa de Futebol e revelou querer voltar a ter uma maior ligação ao futebol, assim que o seu mandato na autarquia chegue ao fim.
"Como sabem, eu faço parte da lista de Pedro Proença ao Conselho Superior da Federação Portuguesa de Futebol. Dentro de poucos meses deixarei de ser Presidente da Câmara. E, portanto, quero dedicar mais tempo a coisas que gosto e sabem que o futebol que é uma delas. Até há quem diga que eu só fui eleito Presidente da Câmara por gostar de futebol. Acho que não foi bem isso, mas, enfim, acho que as pessoas me conheciam por isso", brincou o autarca, antes de recordar: "Quando eu concorri à Câmara do Porto em 2013, muitas das pessoas conheciam-me porquê? Porque era o Rui Moreira do Trio de Ataque. Essa é a realidade. Portanto, percebem que eu não comecei a gostar de futebol depois de ser Presidente de Câmara. Já gostava antes e continuei sempre a gostar. E agora vou poder ir ver mais jogos, vou poder fazer mais coisas."
Legado de Pedro Proença para o sucessor: "Por um lado, é fácil porque há tanta coisa feita e tanta coisa em marcha que, quando comparamos o que é a Liga hoje com o que era há 10 anos, é uma herança mais fácil. Será difícil porque Pedro Proença teve sempre esta capacidade de inovar e de nos surpreender e de juntar coisas que pareciam que não se conseguia misturar. Acho que este edifício [n.d.r.: nova sede da Liga] é apenas um dos exemplos daquilo que foi possível. Aquilo que é hoje a relação que o futebol tem, principalmente entre clubes, é muito diferente daquilo que era. E acho que hoje em dia já ninguém pergunta porque é que existe a Liga de Clubes ou a Liga Portugal. Já ninguém se questiona. Há 10 anos as pessoas questionavam-se se era preciso. Acho que esse mérito ninguém tira."
Os desafios que lhe esperam na Federação? A FPF acaba agora o mandato do Dr. Fernando Gomes, que teve um papel muito relevante. Mas como em todos estes cargos, há um tempo em que é preciso, sem destruir aquilo que está feito de bom, inovar e dar um novo alento àquilo que é o desporto mais importante em Portugal e que é também um dos poucos desportos, e negócios, em que Portugal é líder mundial. O futebol hoje, independentemente do desporto, é um fenómeno global e Portugal tem estado sempre no topo. Isso não se exerce apenas através dos clubes, mas exerce-se fundamentalmente através da formação, da criação de valor, do trabalho com os públicos e depois com a dinâmica que vamos ter, porque vamos ter um grande desafio. Parece que falta muito tempo, mas não. 2030, em termos de organização, é amanhã. Vamos ter um Campeonato do Mundo muito desafiante, porque vamos ter Marrocos, vamos ter a Espanha, vamos ter também a América do Sul envolvida, portanto, é toda uma estratégia, uma experiência que Pedro Proença tem, quer a nível nacional, quer a nível internacional, que seguramente vão ser muito úteis para este fenómeno, porque o futebol em Portugal é, de facto, um fenómeno."
Antigo edifício da Liga entregue a empresa municipal: "Nós temos uma empresa municipal que trata do desporto, cultura e entretenimento. Essa empresa estava retalhada entre vários edifícios. Nós, quando este edifício vem à posse da Câmara, através desta permuta que foi feita, entendemos que devíamos aproveitar aquele edifício para ser a sede da Ágora. É ótimo, porque o edifício tem ótimas condições e, por isso, não se desperdiça, nem temos que mudar o seu uso. Também para o imaginário das pessoas que ali vivem, é bom que aquele edifício continue a ser um edifício dedicado ao desporto. Não se desperdiçou nada. Isto é muitas contas à moda do Porto. É muito aquela ideia de que se o edifício vem à nossa posse, nós não vamos desperdiçar e não vamos alienar. Vamos fazer dele a sede do desporto da Câmara que é a Ágora."
"Como sabem, eu faço parte da lista de Pedro Proença ao Conselho Superior da Federação Portuguesa de Futebol. Dentro de poucos meses deixarei de ser Presidente da Câmara. E, portanto, quero dedicar mais tempo a coisas que gosto e sabem que o futebol que é uma delas. Até há quem diga que eu só fui eleito Presidente da Câmara por gostar de futebol. Acho que não foi bem isso, mas, enfim, acho que as pessoas me conheciam por isso", brincou o autarca, antes de recordar: "Quando eu concorri à Câmara do Porto em 2013, muitas das pessoas conheciam-me porquê? Porque era o Rui Moreira do Trio de Ataque. Essa é a realidade. Portanto, percebem que eu não comecei a gostar de futebol depois de ser Presidente de Câmara. Já gostava antes e continuei sempre a gostar. E agora vou poder ir ver mais jogos, vou poder fazer mais coisas."
Legado de Pedro Proença para o sucessor: "Por um lado, é fácil porque há tanta coisa feita e tanta coisa em marcha que, quando comparamos o que é a Liga hoje com o que era há 10 anos, é uma herança mais fácil. Será difícil porque Pedro Proença teve sempre esta capacidade de inovar e de nos surpreender e de juntar coisas que pareciam que não se conseguia misturar. Acho que este edifício [n.d.r.: nova sede da Liga] é apenas um dos exemplos daquilo que foi possível. Aquilo que é hoje a relação que o futebol tem, principalmente entre clubes, é muito diferente daquilo que era. E acho que hoje em dia já ninguém pergunta porque é que existe a Liga de Clubes ou a Liga Portugal. Já ninguém se questiona. Há 10 anos as pessoas questionavam-se se era preciso. Acho que esse mérito ninguém tira."
Os desafios que lhe esperam na Federação? A FPF acaba agora o mandato do Dr. Fernando Gomes, que teve um papel muito relevante. Mas como em todos estes cargos, há um tempo em que é preciso, sem destruir aquilo que está feito de bom, inovar e dar um novo alento àquilo que é o desporto mais importante em Portugal e que é também um dos poucos desportos, e negócios, em que Portugal é líder mundial. O futebol hoje, independentemente do desporto, é um fenómeno global e Portugal tem estado sempre no topo. Isso não se exerce apenas através dos clubes, mas exerce-se fundamentalmente através da formação, da criação de valor, do trabalho com os públicos e depois com a dinâmica que vamos ter, porque vamos ter um grande desafio. Parece que falta muito tempo, mas não. 2030, em termos de organização, é amanhã. Vamos ter um Campeonato do Mundo muito desafiante, porque vamos ter Marrocos, vamos ter a Espanha, vamos ter também a América do Sul envolvida, portanto, é toda uma estratégia, uma experiência que Pedro Proença tem, quer a nível nacional, quer a nível internacional, que seguramente vão ser muito úteis para este fenómeno, porque o futebol em Portugal é, de facto, um fenómeno."
Antigo edifício da Liga entregue a empresa municipal: "Nós temos uma empresa municipal que trata do desporto, cultura e entretenimento. Essa empresa estava retalhada entre vários edifícios. Nós, quando este edifício vem à posse da Câmara, através desta permuta que foi feita, entendemos que devíamos aproveitar aquele edifício para ser a sede da Ágora. É ótimo, porque o edifício tem ótimas condições e, por isso, não se desperdiça, nem temos que mudar o seu uso. Também para o imaginário das pessoas que ali vivem, é bom que aquele edifício continue a ser um edifício dedicado ao desporto. Não se desperdiçou nada. Isto é muitas contas à moda do Porto. É muito aquela ideia de que se o edifício vem à nossa posse, nós não vamos desperdiçar e não vamos alienar. Vamos fazer dele a sede do desporto da Câmara que é a Ágora."