O SC Braga está bem e recomenda-se. Numa curva claramente ascendente, o conjunto orientado por Carlos Carvalhal tem vindo a ultrapassar com distinção algumas condicionantes que o calendário tem oferecido – muitos jogos num curto espaço de tempo, alguns com viagens pelo meio, fruto da participação na fase regular da Liga Europa – e está numa série de três vitórias consecutivas.
Aves SAD (1-0), para a Liga, Hoffenheim (3-0), para a Liga Europa, e Leixões (2-0), para a Taça de Portugal, foram os triunfos recentes dos guerreiros do Minho – num espaço de apenas… uma semana -, sendo que esses desideratos deixam os arsenalistas há beira de poderem igualar a melhor série da época: quatro vitórias seguidas.
De 15 a 25 de agosto, e já com Carlos Carvalhal ao leme, o SC Braga derrotou Servette (2-1), na 2.ª mão da 3.ª pré-eliminatória da Liga Europa – jogo de (re)estreia do técnico no emblema da sua cidade natal -, Boavista (1-0), para a Liga, Rapid Viena (2-1), na 1.ª mão do play-off de acesso à Liga Europa, e Moreirense (3-1), de novo para a Liga. Este leque de sucessos pode, então, ser repetido em caso de triunfo na receção ao Estoril, na próxima sexta-feira (20.15 horas), por ocasião da 13.ª jornada do Campeonato, o que fará com que a tal curva ascendente seja ainda mais projetada e a formação arsenalista continue na mó de cima.
Mas a vitória do passado domingo, na Vila das Aves, permitiu também à formação minhota repetir uma marca que tinha conhecido logo no arranque da época: três jogos sem sofrer golos.
Ainda com Daniel Sousa ao leme, o SC Braga conseguiu vencer por duas vezes o Maccabi Petah Tikva (2-0 e 5-0), em duelos referentes à 2.ª pré-eliminatória da Liga Europa, empatando, no jogo seguinte, com o Servette (0-0), na 1.ª mão da 3.ª pré-eliminatória. Ou seja, foram, de facto, três jogos com a baliza em branco, mas com dois triunfos e um empate. E agora, nos últimos três encontros, o SC Braga (já de Carlos Carvalhal) voltou a trancar a sua baliza como se de um cofre se tratasse, mas vencendo as já referidas partidas, frente a Aves SAD, Hoffenheim e Leixões. Registo melhorado, portanto.
O atual técnico alterou recentemente o sistema tático, passando a alinhar num 3x4x3 de cariz bastante ofensivo, mas os equilíbrios… defensivos estão à vista. E tem sido sempre a somar.
Há uma dupla a pensar no mesmo...
Paulo Oliveira e Rodrigo Zalazar. É esta a dupla que tem estado afastada das opções de Carlos Carvalhal e estão ambos… a pensar no mesmo: o regresso à competição.
Tanto o defesa-central português como o médio-ofensivo uruguaio estão já nas fases finais das respetivas recuperações e, como tal, é muito provável que num futuro próximo integrem os eleitos do técnico arsenalista.
É certo que mesmo depois de receberem o indispensável aval do departamento médico ambos necessitarão de readquirir a melhor forma, pelo que não é previsível que entrem imediatamente no onze, mas também não é menos verdade que a qualidade e a experiência de Paulo Oliveira e Rodrigo Zalazar aumentarão significativamente as (boas) dores de cabeça para Carvalhal. E os treinadores preferem sempre ter todos os jogadores disponíveis…