Um grupo de cerca de 40 associados do Paços de Ferreira avançou com um pedido de Assembleia Geral Extraordinária, visando a destituição da atual direção liderada por Paulo Meneses. O abaixo-assinado reflete a insatisfação dos sócios em relação à gestão desportiva e financeira, especialmente no que diz respeito à transição para a Sociedade Anónima Desportiva (SAD).
Os sócios exigem a anulação das deliberações da assembleia realizada em 29 de junho, que aprovou a mudança para a SAD, e a criação de uma comissão de gestão nos próximos 15 dias. A insatisfação cresce após a indicação do Celta de Vigo como potencial investidor, o que gerou descontentamento.
Paulo Meneses criticou a iniciativa, chamando-a de «irresponsabilidade» e alertando para as consequências legais de uma possível reversão das deliberações. «O Paços de Ferreira, de forma legítima, assinou um contrato e um memorando de entendimento. E eu espero que ninguém tenha a irresponsabilidade de reverter isso, que seria perigoso para a continuidade do clube», afirmou o líder do emblema da Capital do Móvel, em declarações ao zerozero.
Após a revelação do abaixo-assinado, A BOLA tentou apurar mais sobre a situação e uma fonte ligada ao clube afirmou que «cabe agora ao presidente da Mesa da Assembleia Geral receber e estudar a viabilidade do pedido».
A situação gera um clima de incerteza e os sócios esperam que a direção reaja ao pedido de assembleia, que pode ter um impacto significativo no futuro do Paços de Ferreira, que, após cinco jornadas, está no penúltimo lugar da Liga 2, somando quatro pontos.