Thomas Tuchel, técnico alemão de 51 anos, foi apresentado esta quarta-feira como novo selecionador de Inglaterra, apesar da decisão não ser unânime no seio dos adeptos ingleses, nem na imprensa britânica.

Na conferência de apresentação, após o anúncio, Tuchel mostrou-se determinado em conquistar os adeptos e apontou com objetivo a conquista do Campeonato do Mundo de 2026.

«Mantenho o passaporte alemão, mas tentarei provar a minha paixão pelo país, o quanto adoro morar e trabalhar cá. O objetivo para os próximos 18 meses está claro. Queremos adicionar uma segunda estrela à nossa camisola [ao conquistar o Mundial]», começou por referir.

«Entendo que os ingleses preferissem um treinador inglês. Vamos convencer os adeptos dentro de campo e com os resultados. Temos de demonstrar trabalho a toda à hora. Vivemos com essas expectativas», acrescentou.

Questionado sobre o percurso em terras de sua majestade, o técnico enalteceu a atitude «única» dos adeptos e lembrou que estar à frente de uma seleção é um capítulo inédito na sua carreira: «Foi aqui que criei as melhores memórias, pela atitude dos adeptos e dos jogadores, que são únicos. Encontrámos uma perspetiva partilhada. Sei que há alguns troféus em falta e quer ajudar a conquistar essas provas.»

«[Treinar uma seleção] É um ritmo diferente em relação à competitividade de clubes. Concluímos que este é o momento ideal para potenciar esta seleção, através das rotinas dos clubes. Claro que iremos precisar de sorte, sobretudo no que toca às lesões, mas estamos confiantes», frisou.

Sobre se pretende, ou não, cantar o hino, o novo selecionador mostrou-se reservado: «Ainda não me decidi. O hino do Reino Unido é comovente. Independentemente da decisão que tome, mostrarei sempre respeito pelo país.»