O treinador do Farense queixou-se muito da arbitragem após a derrota com o FC Porto, referindo-se sobretudo ao lance do golo portista.
«Naquilo que foi um jogo de futebol, fomos bastante organizados, não permitimos nada na primeira parte ao FC Porto, tivemos personalidade. Na segunda houve ali um momento no canto que entrámos noutro desporto, que eu não consigo controlar. Quando mete empurrões e agarrões já não é futebol. Sofremos o golo da forma que toda a gente viu e que as imagens mostram tão bem. Não posso dizer mais nada. Fomos atrás novamente, tivemos duas chances claríssimas para fazer golo e não o fizemos», disse, à Sport TV.
«Sei que agora vai toda a gente para casa e está tudo bem, mas para nós não, não está tudo bem. A cara sou eu, a responsabilidade é minha e assumo-a. Mas não das coisas que não consigo controlar, não são desculpas. Eu comi de tudo o que havia de pior para comer e cheguei aqui à custa do trabalho, tudo o resto que não é futebol e que se passou ali naquele livre não posso controlar. Somos a segunda pior equipa da Liga e isso assumo, mas o que se passou ali não. Não há ninguém que respeite mais os árbitros do que eu, mas tem de haver uniformidade, não se marcar faltas deste género... Entrámos noutro desporto. Não tenho nada a apontar aos rapazes, tenho de pegar no que de bom fizemos, a agressividade, personalidade e coragem. Agora seguir, ainda vamos dar muito que fazer.»
Sobre a morte de Pinto da Costa: «São as emoções do jogo, até deveria ter começado por aí. Acima de tudo para apresentar condolências à família. Era uma figura histórica, mas os mais próximos é que mais sofrem. Que tenham a força necessária para ultrapassar o que aí vem.»