O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) suspendeu por 45 dias o presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, na sequência de declarações após o jogo com o SC Braga, para a Taça da Liga.
O órgão federativo ordenou ainda o pagamento de uma multa de 5.355 euros ao máximo dirigente dos vimaranenses, justificando os castigos com «prática de infração disciplinar», no âmbito de um processo instaurado a 5 de novembro, por «declarações proferidas à comunicação social».
Em causa estão as críticas à arbitragem, após o jogo com o rival minhoto, a 31 de outubro: «um roubo», disse, a propósito do penálti a favor dos bracarenses que ditou a derrota por 1-2: «Estávamos a bater-nos com o SC Braga e passou-se isto, um penálti absolutamente escandaloso. Nem o VAR pode chamar, nem o árbitro pode assinalar depois de ver as imagens.»
O dirigente acusou ainda a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) de «encaminhar as coisas sempre no mesmo sentido»: «Tudo começa na final da Supertaça, no primeiro jogo da época, com um almoço entre os presidentes dos ditos quatro grandes, Sporting, Benfica, FC Porto e SC Braga. Mas não nos vergamos.»