No lançamento do primeiro jogo do ano 2025 para o FC Porto, Vítor Bruno avaliou a deslocação dos dragões ao reduto do Nacional, garantindo que os insulares serão sempre um adversário a ter em conta, sobretudo face aos indicadores dados frente ao Benfica.

Sobre as opções para o jogo, o treinador dos dragões não garantiu o regresso de Alan Varela, mas deixou tal possibilidade em aberto.

O que esperar do Nacional?: «É um adversário que cria sempre muitas dificuldades a jogar em casa e que, nos últimos quatro jogos, só perdeu contra o Benfica. Só sofre golos contra o Benfica, é sinal de alerta para nós, num estádio com condições peculiares, que pode empurrar o jogo para uma data que não a que está prevista, mas temos de chegar lá, jogar e ganhar.»

Consistência da equipa: «É bom sinal, quer dizer que a equipa está a crescer, a ganhar maturidade, mas não podemos desviar-nos do perfil do plantel, com um olhar atento à caraterística da grande maioria deles, dos anos que têm de FC Porto, da idade que têm... Olhar para o onze com que terminámos o jogo contra o Boavista é um exercício que deve ocupar parte da vossa análise e perceber que há espaço para crescer. Tem de ser o nosso caminho.»

Varela na vez de Nico González?: «Muitas vezes, na indisponibilidade de uns, aparece a oportunidade de outros. Temos três jogadores que podem ocupar aquele espaço: o André Franco, o Vasquinho e o Varela, não necessariamente por esta ordem. Qualquer um deles pode fazer esse trabalho de segundo médio.

O Nico tem uma capacidade impar de queimar linhas, é um perfil que não temos muito no plantel, mas temos jogadores com outras caraterísticas. Não podemos ignorar o facto de o Varela ter estado quase um ano e meio em pausa ou férias. Essa fatura acaba sempre por pagar-se. Era uma fase em que não era o Varela que conhecíamos, mas está a recuperar o grande traço dele. Encarna muito o espírito do FC Porto, as pessoas reveem-se nisso. É muito importante para nós e nunca deixará de ser titular.»

Nevoeiro ameaça realização do jogo?: «Se é amanhã ou não... Não sei. Estamos preparados para todos os cenários, para começar à hora, para o jogo ter de ser parado, retomado no próprio dia, no dia seguinte... Queremos muito é jogar, num campo difícil, perante uma equipa muito bem orientada, com jogadores de grande talento individual, numa solidez defensiva que tem sido notória nos últimos jogos em casa. Temos de ser sempre muito humildes e respeitadores quanto ao que está diante de nós e nunca ter a pretensão de nos agigantarmos perante ninguém. Sabemos que o perigo vai acontecer a qualquer curva. É uma equipa que nos merece todo o respeito.»