Em semana de Taça de Portugal, o Aves SAD desloca-se até São Martinho de Sande, concelho de Guimarães, para defrontar Os Sandinenses, clube que milita no Campeonato de Portugal, na terceira eliminatória da prova.

Na véspera da partida, Vítor Campelos, treinador dos avenses, assume o favoritismo, mas garante que formação da Vila das Aves tem de respeitar o adversário: «Assumimos o favoritismo, como é natural, mas as camisolas, por si só, não ganham jogos. O Sandinenses é uma equipa organizada e competitiva, especialmente a jogar em casa, onde são combativos. Procuram muitas variações de flanco e cruzamentos para a área, onde o Totas gosta de se envolver em duelos. Temos de estar preparados para isso.»

«Além disso, esperamos que o relvado esteja em boas condições, pois sabemos que as pessoas responsáveis têm cuidado nesse sentido. Acima de tudo, respeitamos muito o adversário, independentemente da divisão em que estão», referiu o técnico.

Sobre o adversário, o treinador de 49 anos deixou alguns avisos: «É uma equipa que já jogou em vários sistemas, como o 3x4x3 e o 4x3x3. Estamos preparados para encontrar uma equipa que tem um avançado bastante corpulento e competitivo, o Totas. Nos corredores, têm o Libório, mais rápido e profundo, e o Pedras, um jogador tecnicamente evoluído que procura espaços interiores. No meio-campo, têm o Fábio, um jogador alto, que muitas vezes recua para formar uma linha de cinco defensores, e o Bruno Alves, que já foi meu jogador no Vitória e tem experiência em competições europeias. É uma equipa com jogadores de qualidade, dentro da sua realidade.»

Por fim, o treinador foi questionado sobre o possível regresso de Nenê, mas não revelou se o avançado brasileiro irá ser opção para esta partida: «Essa é uma questão que temos discutido com o departamento médico. Vamos avaliar o que é melhor para ele. Sabemos da sua qualidade e do valor que acrescenta à equipa, mas também temos de ser cautelosos, dado que é um jogador experiente e, por isso, temos de gerir bem o seu regresso.»