O Colégio de Comissários da 51.ª Volta ao Algarve tomou a decisão de anular a 1.ª etapa da prova. Na aproximação à meta, instalada em Lagos, o pelotão ficou dividido e uma grande parte dos corredores acabou por seguir por percurso errado, seguindo o desvio dos carros de apoio e falhou a passagem na meta.
Em comunicado, o diretor da Volta ao Algarve declarou que o Colégio de Comissários «interpretou o regulamento» para decidir sobre a anulação da etapa, por considerar que «a verdade desportiva não prevaleceu».
No entanto, o responsável diz que «a informação técnica era clara sobre o sentido» do percurso, «o lado esquerdo na última rotunda» e que foi «uma decisão errada do pelotão». De qualquer modo, o diretor da prova «admite» que «a organização não terá feito o suficiente para evitar este desfecho», que «muito lamenta».
O comunicado da direção da Volta ao Algarve na íntegra: «O Colégio de Comissários interpretou o regulamento e, perante o sucedido, decidiu anular a etapa por considerar que a verdade desportiva não prevaleceu no final. Toda a informação técnica era clara no sentido de que os corredores deveriam seguir pela esquerda na última rotunda. O facto é que alguns seguiram pela direita, numa faixa paralela à reta da meta. Foi uma decisão errada do pelotão mas é evidente que não teremos feito o suficiente para evitar este desfecho, que muito lamentamos»
Em consequência da neutralização da etapa, o pelotão vai partir, na quinta-feira, para a 2.ª etapa da Volta ao Algarve como se fosse a primeira: todos os corredores com o tempo a zeros. A tirada liga Lagoa ao Alto da Foia (Monchique), numa extensão de 177,6 quilómetros.