À primeira vista, a ligação parece desprovida de sentido. Num mundo de mudança voraz, em que a indústria e o progresso tecnológico são as ferramentas-chave de um tecido económico e social que persegue a melhoria das condições de vida, a ascensão social e, senão a riqueza, uma existência com conforto, podem as artes, a beleza e as diversas expressões culturais ser vistas como igualmente essenciais? E igualmente potenciadoras de resultados?

Na terceira conversa improvável promovida pela Fundação Santander, sob a chancela Beyond Profit Talks, o tema será precisamente o papel que as artes têm de ocupar na sociedade. Seja pelo seu poder de estimular a inovação seja pela capacidade que confere a quem lhes é sensível de olhar o mundo de uma forma diferente e assim chegar a soluções diferenciadas, a expressão artística e a cultura devem estar no centro das prioridades, a par da tecnologia.

E nesta relação que visa a inovação, mas também uma sociedade mais sustentável e humanizada, a academia desempenha um papel crucial, não apenas na formação de líderes com uma consciência cultural como na promoção de uma cultura acessível a todos.

Como podem universidades e empresas unir-se para gerar uma corrente transformadora? Os caminhos serão desvendados em mais uma conversa improvável no âmbito das Beyond Profit Talks, com o maestro Martim Sousa Tavares a juntar em palco a reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil, e o empresário bracarense José Teixeira, presidente de diversas empresas do DSTGroup.

Se quiser assistir em direto à conversa, que acontece no Auditório do Santander, na Rua da Mesquita, em Lisboa, basta inscrever-se aqui. Pode também optar por assistir em direto, aqui no SAPO ou guardar para ver ou rever mais tarde.