No último relatório divulgado em junho, o Banco Mundial considerava que o gigante sul-americano iria crescer 2%, mas subiu hoje essa previsão em 0,8 pontos percentuais no relatório económico da América Latina e o Caribe intitulado "Taxar a riqueza para equidade e crescimento".

Ainda assim, de acordo com as previsões, o país deverá crescer menos do que em 2023, ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro aumentou 2,9%.

Segundo o Banco Mundial, em 2025, o Brasil tem previsto um crescimento de 2,2% e em 2026 de 2,3%.

A instituição financeira internacional acredita ser provável que o Brasil atinja as suas metas de inflação em 2024, que o Governo brasileiro projetou em 4,50%.

No entanto, o Banco Central do Brasil, antecipando a subida de preços de setembro, decidiu no mês passado iniciar um processo "gradual" de subida das taxas de juro. Desta forma, elevou as taxas pela primeira vez desde agosto de 2022, com um ajuste de 0,25 pontos percentuais, para 10,75%, motivado em parte pela incerteza fiscal e pelo aumento da despesa pública promovida pelo Governo brasileiro.

"O Brasil aumentou suas taxas após reduções excessivamente otimistas no passado. Espera-se que as taxas de juros reais sejam mais altas do que em 2021 e se mantenham contracionistas", disse o Banco Mundial.

  

MIM // MLL

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