A empresa destacou que "reforçou a capacidade de geração de energia solar no primeiro leilão realizado este ano pela Alemanha", acrescentando que, através da MaxSolar, "conquistou, no total, 5% da capacidade colocada em licitação, adquirindo o direito ao desenvolvimento de cerca de 100 MW em projetos solares de larga escala naquele que é um mercado de referência nas energias renováveis a nível mundial".
A empresa indicou que a Agência Federal de Redes da Alemanha avançou "para o primeiro leilão de capacidade solar de larga escala deste ano, colocando em licitação um total de cerca de 1.950 MW", tendo sido registadas 347 licitações, para um total de 2.869 MW, um valor acima do colocado a leilão, "com a MaxSolar, detida em 35% pelo Grupo Greenvolt, a obter cerca de 100 MW", indicou.
A MaxSolar foi fundada em 2009 e atua no desenvolvimento, implementação e gestão de projetos fotovoltaicos solares nos mercados alemão e austríaco.
Segundo a Greenvolt, esta empresa "regista uma dinâmica de crescimento expressiva, com 34,5 MWp [megawatts pico] já construídos, 41 MWp em construção e 14,5 MWp 'Ready to Build' [prontos a construir], tendo este ano adquirido o SEAC Group na Alemanha.
No mesmo comunicado, a empresa liderada por João Manso Neto disse que "o mercado alemão é hoje um dos principais para as energias renováveis a nível mundial, quer em termos de capacidade instalada, quer no ecossistema de renováveis, incluindo tecnologia, fornecedores, produtores e consumidores", acrescentando que "as mais recentes políticas da Alemanha para este setor têm como objetivo o aumento da capacidade solar instalada para 300 GW até 2030".
"Num leilão altamente concorrido, a Greenvolt, através da sua participada na Alemanha, conseguiu arrematar todas as licenças pretendidas, reforçando ainda mais o seu 'pipeline' de projetos de energia solar de larga escala", referiu João Manso Neto, citado na mesma nota.
"A Alemanha é um mercado de extrema importância para nós, tanto pela referência que já é em termos mundiais no segmento das renováveis, como pelas metas ambiciosas definidas para 2030", acrescentou o presidente executivo da Greenvolt.
ALYN // CSJ
Lusa/Fim