O principal fator foi a conta de luz das residências, que subiu 5,36% em setembro, devido à forte estiagem em mais da metade do país, que provocou uma queda acentuada nos níveis dos reservatórios.

Os alimentos também subiram 0,5%, após dois meses consecutivos de queda, refletindo sobretudo o aumento da carne bovina e de algumas frutas, como laranja, limão e mamão.

O mercado financeiro estima que a inflação fechará o ano no Brasil em 4,38%, abaixo do teto de 4,50% da meta projetada.

No entanto, o Banco Central do Brasil, antecipando a subida de preços de setembro, decidiu no mês passado iniciar um processo "gradual" de subida das taxas de juro.

Desta forma, elevou as taxas pela primeira vez desde agosto de 2022, com um ajuste de 0,25 pontos percentuais, para 10,75%, motivado em parte pela incerteza fiscal e pelo aumento da despesa pública promovido pelo governo brasileiro.

MIM // ANP

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